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segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Jornalismo e incêndios : querem mesmo encontrar responsáveis "políticos"?

(foto: Paulo Novais,  LUSA)

Esta notícia foi publicada na semana passada: "Altri e Navigator atingem Novos Máximos" (clicar para ler).

Já aqui afirmámos e que o verdadeiro jornalista, se quer esclarecer o que está mesmo por detrás dos incêndios, devia investigar: quem  lucra com os incêndios, quer do ponto de vista político, quer do ponto de vista económico

Se fosse jornalista de economia, em vez de andar a perseguir a ministra da administração interna, há muito que tinha começado a investigar a  teia de interesses que liga accionistas,administradores, clientes e fornecedores dos dois principais conglomerados de empresas de pasta de papel, cotados em bolsa, e as ligações destas com o mundo da política, da finança e do jornalismo, sim, do jornalismo, porque algumas delas tem interesses em jornais.

Também investigava todo o processo legal das últimas décadas, ligado ao ordenamento florestal , à extinção dos vigilantes florestais, às autorizações para plantar eucaliptos e alargar a sua àrea com os políticos que estiveram nas bases dessas decisões e a sua ligação com as grandes empresas de celuloses.

Por último, querem medidas contra  a criminalidade ligada aos incêndios?: - suspendam a presença dessas empresas florestais no mercado das acções durante a época de incêndios ou durante todo o mês a seguir aos grande incêndios fora de época e tabelem o preço da venda da madeira queimada, ainda antes da época de incêndios e talvez tenhamos a "agradável surpresa" de vermos a redução drástica de incêndios de grandes dimensões.

Claro que existem outras causas que já referimos AQUI, mas comecem pela investigação que propomos e talvez encontrem os verdadeiros "responsáveis políticos" pela tragédia.

Não acredito em "bruxas", mas .....




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