Já tinha acontecido o mesmo com Victor Constâncio, o mais incompetente de todos, responsável pelos primeiros grandes escândalos na banca portuguesa (BPN e BPP), "premiado" com um sinecura no BCE, com um ordenado ainda maior do que aquele que auferia em Portugal.
Temos agora Carlos Costa, que mais uma vez revela toda a sua incompetência, já demonstrada com o caso BES e premiado pela troika Cavaco/Passos/Portas com a recondução no cargo, e que agora volta a revelar-se em todo o seu esplendor no caso Banif.
A "coisa" não seria grave se, primeiro, os ordenados dos incompetentes como Costa e Constâncio, e as reformas douradas a que têm direito, não fossem pagas por todos nós, depois se pagassem com a incompetência com, no mínimo, despedimento por justa causa, perdendo direitos, como os privilégios do sistema de reformas do BdP, e, finalmente, se as consequências da sua incompetência não recaíssem sobre depositantes e clientes dos banco, sobre os funcionários dos mesmos e, já se sabe, sobre os contribuintes.
E os ordenados e direitos de essa gente não são de somenos.
De acordo com dados já desactualizados, o Presidente do Banco de Portugal recebia há pouco tempo mais de 15 mil euros de ordenado por mês, mais 32% que o presidente do FED norte-americano.
O conjunto de Presidente, Vice-presidente e mais dois vogais da administração do BdP custam ao erário público quase 800 mil euros por ano (fora outros privilégios).
Além disso os membros da administração desse banco têm à partida a garantia de, com um mínimo de cinco anos de serviço, acederem ao nível 18 do patamar das reformas, que lhes dá direito a uma pensão que varia entre o mínimo de dois mil e trezentos euros e o máximo de três mil e setecentos euros mensais, tendo direito ainda a um "complemento de reforma", somado àquele valor, de quatro mil e quinhentos euros mensais, fora outras regalias, podendo acumular essa reforma com outras da Caixa Geral de Aposentações ou outras a que tenham "direito".
É caso para dizer que tanta incompetência dá um grande contributo para aumentar o déficit do país e devia ter consequências.
No minimo, alguma vergonha na cara...
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