Comentando os resultados dos exames, o Ministério da Educação, pela voz da Ministra, revelou mais uma vez toda a arrogância surrealista que tem sido a sua marca de água ao longo destes quatro anos.
Justificando a radical descida dos resultados médios da Matemática A, comparativamente com os mesmos resultados do ano anterior, aquela responsável governativa veio a público culpar a comunicação social pelo sucedido, por esta ter difundido a “ideia de que os exames eram fáceis” , levando os alunos a investir menos no trabalho e no estudo.
Valter Lemos acrescentou ao rol mais “culpados”: a Sociedade Portuguesa de Matemática (SPM), liderada por Nuno Crato, e “partidos e pessoas com responsabilidades políticas”, que terão contribuído, com as suas críticas, para desincentivar o “estudo e o trabalho”.
Ou seja, segundo o ministério, na sua visão surrealista do mundo escolar, os alunos lêem avidamente as páginas dos jornais de referência e as comunicações da SPM, condicionando a qualidade do seu estudo pelas opiniões aí expressas.
Esta equipa ministerial, sempre rápida em vangloriar-se de qualquer pequeno êxito (geralmente apenas através de manipulação estatística), procurando apresentá-lo como resultado da sua política educativa, revelou agora uma avidez em encontrar responsáveis e descartar-se de responsabilidade própria, numa tentativa desesperada de escamotear o modo como esses resultados revelam o falhanço dessas mesmas políticas.
A preocupação em desviar as atenções do que aconteceu no ano passado com as notas médias de matemática, essa sim uma situação anómala, fez com que aqueles responsáveis se tenham esquecido de um argumento que até lhes podia ser favorável, que é o facto de, pela primeira vez, a média a matemática, consecutivamente neste três últimos anos, ter deixado de ser negativa, passando a positiva.
Discutir dois valores a mais ou a menos e procurara responsáveis externos para essas variações, não só revela a obsessão estatística desta gente, como o desnorte que reina pela 5 de Outubro.
Justificando a radical descida dos resultados médios da Matemática A, comparativamente com os mesmos resultados do ano anterior, aquela responsável governativa veio a público culpar a comunicação social pelo sucedido, por esta ter difundido a “ideia de que os exames eram fáceis” , levando os alunos a investir menos no trabalho e no estudo.
Valter Lemos acrescentou ao rol mais “culpados”: a Sociedade Portuguesa de Matemática (SPM), liderada por Nuno Crato, e “partidos e pessoas com responsabilidades políticas”, que terão contribuído, com as suas críticas, para desincentivar o “estudo e o trabalho”.
Ou seja, segundo o ministério, na sua visão surrealista do mundo escolar, os alunos lêem avidamente as páginas dos jornais de referência e as comunicações da SPM, condicionando a qualidade do seu estudo pelas opiniões aí expressas.
Esta equipa ministerial, sempre rápida em vangloriar-se de qualquer pequeno êxito (geralmente apenas através de manipulação estatística), procurando apresentá-lo como resultado da sua política educativa, revelou agora uma avidez em encontrar responsáveis e descartar-se de responsabilidade própria, numa tentativa desesperada de escamotear o modo como esses resultados revelam o falhanço dessas mesmas políticas.
A preocupação em desviar as atenções do que aconteceu no ano passado com as notas médias de matemática, essa sim uma situação anómala, fez com que aqueles responsáveis se tenham esquecido de um argumento que até lhes podia ser favorável, que é o facto de, pela primeira vez, a média a matemática, consecutivamente neste três últimos anos, ter deixado de ser negativa, passando a positiva.
Discutir dois valores a mais ou a menos e procurara responsáveis externos para essas variações, não só revela a obsessão estatística desta gente, como o desnorte que reina pela 5 de Outubro.
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