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terça-feira, 28 de outubro de 2014

O "PADRINHO" PARTE 2 - "BES- A Reta Final" (jornal Público)


Este domingo o jornal Público editou a segunda parte do trabalho de investigação sobre a ascensão e queda do Império da família Espírito Santo, acção  liderada por Ricardo Salgado desde a década de 90 do século passado. (BES - A RETA FINAL (clicar para ler artigo)).

Esta segunda parte reporta-se aos acontecimentos recentes, passados ao longo de 2014, onde se fica a perceber o modo como Ricardo Salgado já era o "verdadeiro dono" da PT e as conivências de Bava e Granadeiro par com os interesses do império BES que vão colocar em causa uma das empresas nacionais mais prestigiadas.

Também se percebe a conivência do poder político e do próprios Banco de Portugal com a "família", ao tentarem aguentar a queda do Império até ao fim.

Ficamos a perceber como os "amigos" de sempre do "padrinho" (Cavaco Silva, Durão Barroso, Carlos Moedas - o "comissário" europeu -, José Luís Arnaut, Paulo Portas.., ) o abandonam, procurando lavar as mãos de qualquer responsabilidade ou ligação à "família", quando o desastre se torna evidente.

Entretanto,ontem, em novo artigo do jornal Público (Membros do Governo tinham mais de um milhão de euros no GES quando decidiram o seu futuro (clicar para ler) ), ficou-se a saber que o governo decidiu em relação ao BES em "causa própria", (diga-se em abono da verdade que apenas um ministro clarificou a sua situação em relação àquele banco de forma transparente e justa, o ministro da economia Pires de Lima).

Por último aqui deixamos um "organigrama" (retirado do livro colectivo "Os Burgueses") que resume as ligações do império BES ao poder político dos últimos anos:


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