A especulação financeira, que controla os tão badalados “mercados”, vive dos boatos e das “bocas” de gente engravatadamente “responsável” para abanar os lucros obtidos por esse meio.
Uma frase dita na altura “certa” pode destruir ou gerar fortunas em horas.
Não vem mal ao mundo quando os atingidos são os próprios especuladores que sabem quais são as (falta de) regras do “esquema”.
Os “mercados” financeiros tanto servem para lavar dinheiro de tráfico de drogas e das máfias do armamento e da prostituição, como para rentabilizar os rendimentos dos banqueiros.
O problema a que estamos assistir é que esses “mercados” estão a tentar impor a países e povos inteiros as suas “regras” especulativa, com o colaboracionismo de políticos, economistas e comentadores de economia.
Uma “boca” da srª Merkel e gera-se logo um tsunami especulativo com a subida em flecha dos juros, à custa do rendimento e do bem estar do cidadão comum, sem que existam razões lógicas na própria situação económica para que isso aconteça.
Nos últimos tempos a irresponsabilidade dos líderes europeus, com o BCE à cabeça, estão a provocar um saque generalizado aos rendimentos dos trabalhadores e produtores europeus, para salvar os tais “mercados” .
O Ministro dos Negócios Estrangeiros acaba por alinhar nessa irresponsabilidade geral, não tanto por falta de razão nalgumas coisas que diz, mas pela atitude, por um lado de total falta de lealdade para com o governo a que pertence ( se não concorda, sai), por outro lado, pelo modo como as suas palavras sobre a possível saída de Portugal do euro se repercutiram pelo mundo dos especuladores financeiros.
Para estes, que já se tinham baseado nos argumentos que ouvem e lêem todos os dias nos órgãos de comunicação social de Portugal, vinculados por políticos, comentadores económicos e economistas, traçando um quadro ainda mais negro do que a própria realidade e apelando a mais cortes nos rendimentos de quem trabalha, as afirmações daquele ministro "caíram que nem ginjas".
Com a imagem que as nossas “elites” dão de nós próprios lá para fora, numa altura em que todos os olhos dos especuladores e piratas do mundo financeiro estão concentrados neste país, aquele tipo de declarações vai contribuir para o agravamento da situação.
Portugal e os cidadãos portugueses que trabalham e produzem ficam a perder .
Contudo, alguém fica a ganhar financeiramente com o aumento da especulação dos “mercados” que resulta das “bocas” e dos “boatos” vinculados por essa gente engravatadamente “responsável” que nos governa o país e o "bolso"…
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