Esta fotografia vai ficar para história.
Foi divulgada na passada segunda-feira, por ocasião de uma reunião do
Eurogrupo, após a “reeleição” de Dijsselbloem para a sua presidência, um dia
depois de a Grécia e o seu governo terem sido humilhados por essa instituição
não-democrática.
É a banalização do mal em todo o seu esplendor, o mal do século XXI
preconizado por burocratas ao serviço do corrupto poder financeiro, o mal de
“rosto humano” e sorridente.
Hoje , para essa gente, os cidadãos europeus são meros números
estatísticos e as suas escolhas contam muito pouco.
Gente que nos governa sem nunca ter sido submetida ao voto popular e
que vive acima das possibilidades de qualquer simples cidadãos europeu.
Por isso estão tão felizes e sorridentes, depois de mais uma sessão de
malfeitorias.
O mal dos nossos dias não precisa de se socorrer das prisões, dos
campos de concentração ou do poder das armas, basta sufocar-nos com o poder do
dinheiro e da burocracia que nos impõe um modelo de sociedade empobrecida,
desigual e amoral.
Hoje não são precisos Hitler´s ou Stalin´s, basta-lhes o poder de
sufocar os povos em dívidas eternas e em futuros de exclusão alargada.
Nem a democracia tem qualquer valor, pois a escolha dos cidadãos está
submetida aos ditames de acordos impostos pela força do dinheiro e de nada vale
eleger quem nos defenda, porque serão humilhados e chantageados como o foram os
gregos.
A liberdade essa está maniatada por grandes órgão de desinformação,
onde manda a voz do dono, o poder financeiro que define os “critérios
editorias” que melhor se adaptam às necessidades das instituições “credoras”,
onde enxameia pequenos gobelzinhos da propaganda, onde a mentira várias vezes
repetida se torna a verdade da lógica dos “mercados” e dos “credores”.
Aquela fotografia encarna a boçalidade do mal, as figuras sinistras que
mandam nesta Europa da austeridade, da desigualdade e do empobrecimento.
Aquela fotografia vai ficar para a História! (tal como as que reproduzimos em baixo também ficaram):
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