Os vampiros engravatados
procuram o sangue das nossas almas
Vivem da raiva e do desespero
incendiando medos
O mundo em cinzas
faz a alegria dos fanáticos
Na pira dos sacrifícios
expiam-se vidas sem esperança
Homens –máquina
são o sonho das bestas
Damos-lhe guarida e alimento
a nossa miséria é o seu pão
Erguem cálices
com as nossas lágrimas
Eles devoram-nos
os sonhos e o sossego
Só descansam quando ficarem a sós
banhando-se num mar de sangue
Tingindo em lucro
os seus salários.
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