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quarta-feira, 8 de junho de 2011

A Morte de Jorge Semprún "uma memória do século XX".




Exilou-se em França depois da Guerra Civil espanhola, combateu na resistência francesa, foi preso e torturado pelos nazis, acabando num campo de concentração, foi expulso do Partido Comunista Espanhol por ser anti-stalinista.
Já em democracia tornou-se ministro da cultura do primeiro governo socialista espanhol, sendo contestado pela direita, e não só, porque era considerado mais francês do que espanhol, já que, não só viveu grande parte da sua vida em França, escrevendo quase toda a sua obra em francês.
Os seus romances reflectem a sua vida e as suas idéias e preocupações.
É um daqueles homens que vai fazer falta à Europa dos nossos dias, cada vez mais dominada por gente de pensamento curto e rasteiro, marionetas do poder financeiro.
É mais uma estrela que se apaga na bandeira europeia...

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