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domingo, 27 de junho de 2010

O Lado Negro do Poder

Ninguém é Santo, nem a nossa vida é a preto e branco, todos temos um lado negro e um lado bom e é muitas vezes do equilíbrio desses dois lados que se constrói uma personalidade (com muitas outras coisas exteriores que nos influenciam.).

Mas, ao longo das nossas vidas, encontramos pessoas e cruzamo-nos com circunstâncias que no podem despertar o lado negro ou o lado bom.

Também a História, a Política e a Sociedade estão cheias de gente, maior ou menor, que, ora puxa pelo lado mais negro dos povos e das sociedades (um Hitler, um Estaline, um Salazar…) ou, pelo contrário, despertam o melhor que há no homem (um Mandela, um Gandhi, um Luther King… curiosamente, no mundo da política, não me lembro de um único europeu…).

Em Portugal temos tido, nos últimos tempos, muita gente a puxar pelo nosso lado negro, nos mais variados sectores e actividades, mas em especial no mundo da política e da economia.

Uma dessas pequenas figuras foi a antiga ministra da educação, Maria de Lurdes Rodrigues, que libertou o lado mais negro das relações educativas, ao desumanizar o acto educativo, em nome das estatísticas e transformando as escolas em meras empresas, armazéns para reter crianças e Jovens enquanto os pais trabalham cada vez mais e em piores condições sociais e económicas.

Felizmente a dita senhora já passou à história.

Contudo parece que só a própria ainda não o percebeu, e, não contente com todo o mal que fez, continua igual a si própria, arrogante, desumana, convencida, e insuportável,  numa entrevista que o Expresso lhe concedeu neste fim-de-semana, a propósito do lançamento de um livro da sua autoria no qual pretende defender a sua política educativa.

Os estragos que provocou vão pairar durante muitos anos e, pelo menos, vão ter custos para uma geração inteira de estudantes.

Maria de Lurdes Rodrigues é um dos tais casos daquelas personalidades, felizmente pequenina e localizada no espaço e no tempo, que despertam o lado negro do poder, espalhando o caos e o desânimo à sua volta.

Pela minha parte, não conto ocupar espaço ou tempo à leitura de tal obra.

Não deixo, contudo, de estranhar o espaço que os nossos jornais ainda concedem à dita senhora ou a gente da sua laia…

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