À quarta foi de vez e o triste Parlamento Europeu, dominado pela direita neoliberal, lá conseguiu eleger o seu novo presidente.
O seu currículo é politicamente comprometedor:
- fundador do partido populista da direita radical Forza Itália, juntamente com Berlusconi, de quem foi homem de confiança;
-vice de Durão Barroso no dois desastrosos mandatos deste na Comissão Europeia.
Como responsável pelos transportes, primeiro, e pela industria depois, na Comissão, ficou conhecido pela duvidosa actuação (que se pautou pelo silêncio e pelo deixa andar) no escândalo da emissão de gases poluentes pela industria automóvel alemã.
Onde ele foi bom, e valeu-lhe agora na sua eleição, foi em movimentar influências junto da classe política e da burocracia europeia, estabelecendo uma verdadeira rede ao estilo "mafioso".
Se é esta a resposta que a União Europeia pretende dar à chegada de Trump ao poder e ao crescimento dos movimentos populistas anti-eureopeistas, estamos "falados"...
Até porque o homenzinho já "ameaçou" que ía ser pouco interventivo (como o foi no escândalo da industria automóvel!!!).
Enfim, o politburo da Bruxelas, depois de se ver livre de uma das poucas figuras decentes à frente da "Europa", o alemão Schultz, resolve colocar um "trumpezinho" na única instituição legitima da "União".
...Descendo mais um degrau na sua decadência, a "Europa" oferece de bandeja um rico presente a Trump e aos populistas europeus!
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