O trabalho de investigação do jornalista Paulo Pena, publicado hoje no Público, começa assim:
"Quando deixou o Banco de Portugal (BdP), em 2001, Pedro Machado era
um técnico qualificado, sem qualquer cargo dirigente. Foi nomeado chefe
de gabinete de Vítor Gaspar, ministro de Estado e das Finanças - ele
próprio um ex-colaborador do banco, onde dirigira, nos anos 90, o
gabinete de estudos. Ambos chegaram ao Governo, e de lá saíram, juntos,
em Agosto do ano passado. E ambos foram bem recebidos pelo governador
Carlos Costa.
"Gaspar foi nomeado conselheiro especial. Machado
subiu a director-adjunto do departamento de supervisão prudencial, sem
qualquer concurso. Porém, não ficaram muito tempo na instituição.
"Gaspar
era, em simultâneo, consultor do banco e da Comissão Europeia. Em Junho
passado assumiu a direcção do departamento de assuntos orçamentais do
FMI. Pedro Machado teve um papel activo na resolução do BES -
nomeadamente na polémica troca de correspondência com a direcção-geral
da concorrência da Comissão Europeia dias antes de ser conhecida a
decisão do regulador de “fechar” a actividade do Banco Espírito Santo.
"Pedro
Machado saiu, agora, dos quadros do BdP. Foi contratado, tal como o seu
director no banco central, Luís Costa Ferreira, pela consultora PwC: a
mesma que ambos contrataram, no banco central, sem concurso, e que foi
escolhida pelo Novo Banco para realizar uma auditoria à gestão anterior."
(Paulo Pena, Público de 17/11/2014) .
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