Não há alternativa se a Finlândia rejeitar pacote de socorro a Portugal, avisa Olli Rehn - Economia - PUBLICO.PT (clicar para ler a notícia).
A Comissão Europeia está cheia destes comissários arrogantes, malcriados e desbocados, cada um a falar para seu lado.
Bem pagos, a abarrotar de privilégios pessoais por todos os lados, sem qualquer legitimidade democrática para os cargos que ocupam, esses comissários revelam todo o desnorte em que navega esta cada vez mais “Desunião Europeia”, entregue aos mais obscuros interesses financeiros.
Se as dúvidas sobre a “ajuda” a Portugal são assim tantas, então para quê as reuniões da “troika” e os sacrifícios a que já estamos sujeitos e que vão aumentar?
Não há na nossa classe política ninguém com coragem para, de uma vez por todas, defender uma alternativa a esta Europa decadente, transformada no espaço vital, a leste, e no quintal, a sul, da defesa nacionalista dos interesses alemães e dos “arianos” do norte?
Eu sei que não se morde na mão de quem dá o pão, e a maior parte dos nossos políticos do centrão fazem depender as suas carreiras políticas e pessoais do “bom” comportamento face aos “patrões” do norte, seguindo aliás o exemplo de um Durão Barroso ou de um Victor Constâncio.
Só que já é tempo da maior parte dos portugueses, que pagam para a “festa” se começarem a interrogar sobre o destino da Pátria…Sim, da Pátria, palavra que caiu em desuso e politicamente incorrecta. Mas é para a Pátria que devemos olhar cada vez mais, face à falta da tão apregoada solidariedade europeia.
Antes a defesa da Pátria portuguesa, do que a defesa dos interesses nacionais da Alemanha e da Finlândia.
Portugal tem outras saídas para lá da Europa, e esse talvez seja o seu verdadeiro destino. É só olhar um pouco para a história.
Porque não começar já a procurar um caminho alternativo, virado para o Atlântico, para a África e para a América, sem esquecer a recuperação da nossa economia nacional, na agricultura, na industria e na pesca, destruída nas últimas décadas em nome dos chorudos subsídios e dos supremos interesses da “solidariedade” Europeia, e que vamos começara pagar bem caro se não procurarmos alternativas?
Vamos pensar no assunto?
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