O Livro começou a ser celebrado em Espanha, em 7 de Outubro de 1926, data no nascimento de Cervantes.
Em 1930 a data passou a ser celebrada em 23 de Abril, data da morte daquele escritor espanhol.
Só em 1996 é que a UNESCO estabeleceu nesta data o DIA MUNDIAL DO LIVRO E DOS DIREITOS DE AUTOR, já que ela coincide também com o falecimento de Josep Pia, escritor catalão e de William Shakespeare, embora neste caso a data seja controversa.
Na Catalunha é costume celebrar este dia, associando-o ao Dia de S. Jorge, oferecendo um livro e uma rosa.
O Livro, cuja morte muitos se têm apressado a anunciar, continua a resistir e até a revelar uma enorme capacidade de adaptação aos desafios que lhe são impostos pelas novas tecnologias.
Em países onde os hábitos de leitura estão bem enraizados, o livro mostra grande capacidade de inovação e sobrevivência.
Infelizmente, em países como o nosso, onde a leitura é considerado pelas autoridades e elites políticas , não só um luxo económico (só assim se explica o valor do IVA sobre esse bem cultural), mas também um empecilho à provinciana imposição da moda das novas tecnologias, onde ler é um hábito pouco enraizado e até socialmente ridicularizado, os níveis de leitura continuam baixos e, quando se vende alguma coisa, é promovendo obras medíocres.
Um grupo onde a leitura atenta e reflexiva devia ser a sua principal actividade, como é o dos professores, tem vindo a ver reduzido o seu pouco tempo livre para esse fim em troca de tarefas burocráticas e economicistas.
Apesar de tudo, este é um dia especial para quem gosta de ler.
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