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sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

Os Títulos manipulados do Jornal "Público"

Tal como acontece desde há muito, noutro jornal dito de "referência", o "Expresso", nos últimos tempos, outro jornal  de "referência", o "Público",  usa e abusa da manipulação de títulos de primeira página, com nítida má fé, e meias verdades, apenas com o intuito de provocar reacções de tipo populista.

É o que se chama "descer ao nível do "Correio da Manhã"!

Na edição de hoje do Público, o alvo, mais uma vez, diga-se de passagem, é a classe dos professores.

Não admira que um dos jornais que mais apoiou a acção da antiga ministra Maria de Lurdes Rodrigues contra os professores  e endeusou os malfadados e tendenciosos rakings , continue a usar e abusar da má fé.

O título que acima reproduzimos é um abusivo uso de uma meia verdade.

A intenção é dar a ideia que os professores forma beneficiados com uma subida de escalão  apenas num   ano, alimentando todo o tipo de reacções populistas que tanto têm contribuído para desprestigiar uma classe fundamental para o futuro do país.

Aliás, já se começa a ver o resultado desse tipo de campanhas, alimentadas por comentadores e políticos vários, como o dramático envelhecimento de um grupo profissional e a recusa dos mais novos em abraçar tão nobre actividade.

A escolha de um título manipulador e  de má fé como aquele  esquece que esse escalão foi criado há cerca de dez anos, sem que, ao longo de quase outros dez anos, nenhum professor tivesse beneficiado de uma subido de escalão, apesar de ter de se submeter a avaliação interna e frequentar regularmente acções de formação obrigatórias.

Para ser correcto, o título devia dizer que "ao fim de quase dez anos, finalmente alguns professores, com mais experiência e depois de frequentarem dezenas de hora de formação, paga do seu bolso e frequentada nas suas horas livres, começaram a aceder ao escalão a que têm direito"!.

Mas a intenção de grande parte do jornalismo dito de referência não é informar, mas fazer politica faccioso, servindo os interesses económicos e financeiros que os sustentam.

Depois admiram-se de serem "batidos" pelas redes sociais!

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