Confesso que me identifico com muito do que escreve e defende Rui
Tavares, responsável pela criação do LIVRE.
Nas últimas eleições até torci para que esse partido conseguisse
representação no Parlamento.
Penso, até, que, em termos programáticos e ideológicos, me identifico
mais com o Livre do que com os outros partidos da esquerda.
Só não votei Livre nas últimas eleições por recear que o meu voto
ficasse perdido e por isso votei “útil” na CDU.
Infelizmente a representação desse partido no Parlamento têm-se
revelado uma autêntica desilusão.
O último episódio é a actual desorientação sobre o sentido de voto no
Parlamento.
Há dois dias, depois de confirmada a abstenção da CDU e do PAN, faltava
apenas um voto para garantir a aprovação do Orçamento.
Tinha sido a altura ideal para o LIVRE indicar o seu sentido de voto,
surgindo então como partido imprescindível.
Infelizmente deixou-se ultrapassar pelo BE e pelo PEV que, no dia
seguinte, ao indicarem o seu sentido de voto, tornaram o LIVRE irrelevante.
…Ainda agora não se percebe qual vai ser o sentido de voto desse
partido.
Mais uma desilusão à esquerda!
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