Rui Tavares fala nos cortes à investigação científica em Portugal, na sua crónica de ontem no jornal "Público".
Para Rui Tavres esses cortes enquadram-se perfeitamente no espírito deste governo, um governo que "está a deixar obra para lá do seu mandato" e que não "quer só destruir o país agora: Quer deixá-lo sem possibilidades de se reconstruir depois", sendo esta "a diferença entre um governo de incompetentes e um governo de fanáticos". E acrescenta : "que jeito nos dava agora um governo que fosse só de incompetentes".
Acrescenta o deputado do parlamento europeu que uma "das poucas coisas que se poderiam atravessar no caminho da estratégia do governo seria a possibilidade de uma economia portuguesa mais especializada, produzindo mais valor, fixando mais conhecimento e exportando melhor. Não é isso que o governo quer (...). O governo quer o contrário disso: o governo quer uma economia de baixos salários, comprimidos pelo desemprego alto, e produzindo barato para exportar mais (mas não melhor), um país a meio-gás para recursos a meio-gás".
Vale a pena ler a crónica integralmente, que reproduzimos em baixo:
Atacaram o Portugal futuro - PÚBLICO(clicar para ler)
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