Pesquisar neste blogue

quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

Presidenciais – As minhas “previsões” : entre o desejável, o temido e a realidade.

(Cartoon da RTP)

Não sendo imprevisíveis os resultados, existe desde já uma incógnita que tudo pode baralhar: o efeito da Covid-19 na abstenção.

Uma grande abstenção, acima dos 50%, pode provocar alguns “cataclismos” e esboroar o que as mais recentes sondagens indicam, uma vitória à primeira volta de Marcelo, um despique pelo segundo lugar entre Ana Gomes e o extremista, e o afundamento das candidaturas de João Ferreira e Maris Matias, a disputar o penúltimo lugar com o candidato da Iniciativa Liberal.

Já se percebeu que vai haver uma grande transferência de votos do eleitorado do PSD e do CDS para o candidato xenófobo e populista, e algum para o candidato da Iniciativa Liberal.

Uma grande abstenção, muita dela oriunda provavelmente do PS, vai beneficiar, em termos percentuais, as candidaturas mais militantes, como a do racista  e a de João Ferreira e até pode forçar a uma segunda volta.

A minha “previsão desejável” era que Marcelo vencesse à primeira volta, os três candidatos da esquerda ficassem à frente do populista da extrema-direita, que este se quedasse abaixo dos 10% e que João Ferreira ficasse acima dos 6%.

A minha “previsão mais temida” é haver uma segunda volta, que o extremista fique em segundo ou terceiro, com mais de 10% dos votos e com mais votos do que João Ferreira e Marisa Matias juntos.

A Minha “previsão mais realista” é que Marcelo ganhe à primeira volta, que Ana Gomes seja a segunda candidata mais votada e que Marisa, João Ferreira e o racista tenham mais ou menos a mesma percentagem, não conseguindo o xenófobo ter mais votos do que a Marisa e o João Ferreira, embora se possa aproximar dos 10%.

Veremos o que acontece.

Sem comentários: