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quinta-feira, 23 de maio de 2019

Eleições Europeias – uma campanha (pouco) “alegre”!



A Europa vive uma encruzilhada.

Contudo, quem siga a campanha eleitoral para as eleições do Parlamento Europeu nem se apercebe que estas eleições são “europeias” e podem decidir o rumo do projecto Europeu.

Não sei se a “culpa” é da comunicação social, mais interessada em explorar casos e  fazer destas eleições uma espécie de primárias das legislativas de Outubro, não divulgando as referências dos candidatos à situação europeia, se os “culpados” são os próprios candidatos, enredados em ataques pessoais ( em que Rangel se revelou um grande especialista) e em questões da pequena politiquice interna, do que em discutir o projecto europeu que defendem.

Até parece que, na Europa, vai tudo bem e não existem graves questões a debater, cruciais para a própria sobrevivência do projecto Europeu.

Por alto, aqui referimos algumas dessas questões que andam arredadas da campanha ou são abordadas apenas ao de leve, no meio de lança culpas e ataques pessoais:

- a urgência em enfrentar as alterações climatéricas;

- a questão energética, encarada em duas frentes, a substituição energética e a resolução da dependência energética da Europa;

- a resolução humanitária das migrações;

- o combate ao envelhecimento demográfico;

- a necessidade de aproximar as instituições dos cidadãos;

- o combate às desigualdades no seio do espaço europeu (salários, pensões, direitos sociais….);

- o combate à corrupção, fraude e evasão fiscal, acabando rapidamente com, por um lado as excepções  das grandes empresa e do mundo financeiro e, por outro, os “offshores” no seio do espaço Europeu;

- a aposta forte numa rede de transportes eficaz, baseada no caminho-de-ferro (generalizando o TGV) e na construção de um rede de portos eficiente;

- o combate à `expansão do populismo, penalizando países e governos que, no seio da própria União Europeia, não respeitem os direitos humanos, os direitos socias e o próprio modelo social europeu, com medidas, no mínimo tão duras como aquelas que tomaram contra os países que não cumpriram com os critérios financeiros;

- o combate ao dumping social dos mercados internacionais, que contribuem para a perda de empregos, salários e direitos sociais no seio do espaço da UE;

- a resolução do BREXIT e a aproximação à Turquia, a África e ao Médio Oriente, como forma de contrabalançar a influência crescente da Rússia, da China e dos Estados Unidos.

Estes são alguns dos exemplos dos temas que deviam estar em cima da mesa nesta campanha eleitoral.

Têm ouvido falar neles?

Tirando um ou outro tema, abordado apressadamente antes de se lançarem nos “sound bites” para abrir telejornais, pouco se tem ouvido sobre os verdadeiros problemas que a Europa tem de enfrentar.

Depois admirem-se da grande abstenção ou do avanço da extrema-direita.

1 comentário:

pvnam disse...

O SEPARATISMO-50-50 É UM CORTE COM O MODELO ECONÓMICO NEO-ESCLAVAGISTA.
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-» Os construtores de caravelas esclavagistas, para rentabilizar os seus investimentos, precisavam de mão-de-obra servil ao desbarato... e mais: foram destilando ódio/intolerância para com Intenções Identitárias [povos autóctones da América do Sul, do Norte, etc, foram alvo de holocaustos massivos]
-» Hoje em dia pululam por aí investidores neo-esclavagistas: precisam de mão-de-obra servil ao desbarato, e vão destilando ódio/intolerância para com Intenções Identitárias.
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O MOVIMENTO-50-50:
1- defende o investimento em tecnologia que permita aumentar a produtividade, para que dessa forma, seja possível aumentar os ordenados às pessoas;
2- defende respeito pela Diversidade;
3- defende respeito pela Justiça Social;
4- defende respeito pelos Povos de Menor Pegada-Ecológica;
5- defende um planeta aonde povos autóctones possam viver e prosperar ao seu ritmo;
6- defende uma sociedade que premeie quem se esforce mais (socialismo, não obrigado)... mas que, todavia, no entanto... seja uma sociedade que respeite os Direitos da mão-de-obra servil.
---» Todos Diferentes, Todos Iguais... isto é: todas as Identidades Autóctones devem possuir o Direito de ter o seu espaço no planeta --»» INCLUSIVE as de rendimento demográfico mais baixo, INCLUSIVE as economicamente menos rentáveis.
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Nota 1: Os 'globalization-lovers', UE-lovers. smartphone-lovers (i.e., os indiferentes para com as questões políticas), etc, que fiquem na sua... desde que respeitem os Direitos dos outros... e vice-versa.
-»»» blog http://separatismo--50--50.blogspot.com/
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Nota 2: Os Separatistas-50-50 não são fundamentalistas: leia-se, para os separatistas-50-50 devem ser considerados nativos todas as pessoas que valorizam mais a sua condição 'nativo', do que a sua condição 'globalization-lover'.
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Nota 3: É preciso dizer NÃO à democracia-nazi! Isto é, ou seja, é preciso dizer não àqueles... que pretendem democraticamente determinar o Direito (ou não) à Sobrevivência de outros! [obs: não foi por acaso que a elite do sistema adulterou a lei das naturalizações]
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Nota 4: Em pleno século XXI tribos da Amazónia têm estado a ser massacradas por madeireiros, garimpeiros, fazendeiros com o intuito de lhes roubarem as terras... muitas das quais para serem vendidas posteriormente a multinacionais: a elite do sistema fala nestes holocaustos? Népia!
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P.S
A elite financeira, e seus mercenários, são a NOVA PIDE.
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--» Os Partidos do Sistema (e os Media do Sistema) são financiados por pessoal que..... possui investimentos ávidos de mão-de-obra servil ao desbarato.
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--» Em consequência disso os Partidos do Sistema (e os Media do Sistema) destilam ódio/intolerância para com Intenções Identitárias:
- eles não se limitam a ser globalistas, eles não suportam a existência de povos autóctones a sobreviver pacatamente no planeta; isto é: eles não respeitam NEM a diversidade, NEM a justiça social, NEM os povos de menor pegada ecológica.
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--» Ora, de facto, o pessoal dos partidos do sistema em conluio com a alta finança, e em conluio com migrantes que se consideram seres superiores no caos... não falam na introdução da Taxa-Tobin como forma de ajudar os mais pobres... querem é que a ajuda aos mais pobres seja feita através da degradação das condições de trabalho da mão-de-obra servil.
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--» Mais: migrantes naturalizados são contra o separatismo-50-50... com o efeito, o seu problema não é a integração... com a sua demografia imparável em relação aos nativos, o seu problema é serem Donos Disto Tudo.