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sexta-feira, 17 de maio de 2019

A Europa que eu queria



Se calhar, antes de pensarmos onde votar, ou mesmo se vamos vota nas próximas eleições europeias, talvez fosse bom pensar que Europa queremos, e depois ver qual o partido cujo programa e prática (mais que o programa, é a prática que define um partido politico) que está mais próximo daquilo que defendemos.

Em primeiro lugar, uma Europa solidária com os que cá vivem e trabalham e com aqueles que querem viver por cá. Para isso tem de aprofundar a construção do Estado Social, combatendo a precariedade, os salários e as pensões baixos, e defendendo quem trabalha e os direitos sociais básicos (educação, saúde, transportes, habitação, trabalho…);

Em segundo lugar, uma Europa que combata eficazmente a corrupção, através de um sistema fiscal equilibrado ( que não permita os off-shores em concorrência desleal com os cidadãos , as empresas e os Estados), com regras que penalizem os desvarios do sistema financeiro e com um sistema de justiça célere, acessível e que penalize fortemente quem se serve dos cargos públicos e políticos para enriquecer e enganar os cidadãos;

Em terceiro lugar, um Europa menos desigual, nas oportunidades, nas leis do trabalho, nas reformas e nos salários, onde a livre circulação de pessoas seja mais importante que a livre circulação de capitais e mercadorias;

Em quarto lugar, uma Europa criativa, progressista e inovadora, em termos culturais, educativos e tecnológicos;

Em quinto lugar, uma Europa que ponha o bem-estar geral dos cidadãos acima das negociatas do mundo financeiros e dos interesses das grandes empresas;

Em sexto lugar, uma Europa que seja pioneira e eficaz no combate à crise ambiental, na defesa da vida animal e da natureza e apostando fortemente em energias não poluentes, penalizando fortemente pessoas e empresas que contribuam para agravar a poluição;

Em sétimo lugar, que funcione, a nível mundial e nas instâncias e instituições onde os seus países têm lugar, como um exemplo na defesa da paz, dos Direitos Humanos e dos Direitos Sociais;

Por último, e embora todos usem a defesa da Democracia e da Liberdade nos seus slogans, estes principio devem ser apanágio e conclusão lógica da aplicação dos outros sete princípios, sob pena de não passarem de mentirosas palavras vãs e oportunistas.

Agora é olhar para a prática dos partidos que se propõem representar-nos no Parlamento Europeu e escolher o partido que mais se aproxima da tal Europa que queremos.

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