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quarta-feira, 24 de maio de 2017

A Morte de um “Santo”


Pessoalmente recordo Roger Moore mais como “Santo” do que como James Bond.

“O Santo” foi, talvez, das primeiras séries que vi na televisão, nos anos 60, e a preto e branco.

Dizer que “via” a série, é uma forma de expressão, já que apenas conseguia ver uns bocados da série, escondido atrás da porta da sala da casa dos meus pais, porque, por regra, não me deixavam vê-la por causa da “violência” da mesma, “violência” que, comparada com os dias de hoje, é totalmente inócua.

Nunca fui fã nem nostálgico da série James Bond, de um primarismo ideológico muito kitch.

Contudo, se houve actor que se identificou com a figura de 007, foi Roger Moore, embora, pessoalmente, tenha preferido sempre a interpretação de  Sean Connery no papel do famoso espião.

Roger Moore conseguiu dar sempre um toque de humor e charme irrepetível na série criada por Ian Fleming.

Mas, para mim, Roger Moore vai ser sempre recordado como “O Santo”, mais um ícone da minha geração que nos deixa.

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