Este é o primeiro dia sem Cavaco, motivo de regozijo para quem, como
eu, acha que, primeiro como governante, depois como presidente, Cavaco Silva
contribuiu para conduzir o país ao beco sem saída em que nos encontramos.
Como Primeiro-Ministro muito contribui para destruir a produção nacional, a agricultura, a
industria e as pescas, em troca de uma ilusória abastança à custa de fundos
estruturais europeus, usados nas negociatas financeiras do próprio e dos amigos
e na construção de uma idéia de desenvolvimento alicerçada num vago “capitalismo
popular”, em obras faraônicas e num consumo desenfreado.
Depois, como Presidente, quando nos apresentaram a conta do desvario,
portou-se como um autêntico líder de quadrilha, apoiando o governo anterior no
assalto aos direitos e ao bolso dos portugueses para salvar ao amigos da
finanças e das negociatas.
Já aqui escrevemos várias vezes porque achamos que Cavaco Silva foi opior presidente da República da nossa história, e porque é que o cavaquismo foio pior que podia ter acontecido à democracia portuguesa e aos portugueses em
geral.
O cavaquismo e os seus estragos vão perdurar ainda por muito tempo, até
porque deixou muitos fiéis seguidores, na politica, na comunicação social e no
mundo das negociatas, mas ontem foi um dia de esperança.
Pelo menos temos a garantia que Cavaco Silva já não vai voltar a fazer
estragos.
Em sua “homenagem” aqui deixamos uma “quadra popular”, baseada numa “música”
dos santos populares:
O CAVACO JÁ SE ACABOU.
O COELHO ESTÁ-SE A ACABAR
PAULO PORTAS, PAULO PORTAS, PAULO PORTAS
ENTRA NO SUBMARINO
P’RA NÂO MAIS VOLTARES…
Sem comentários:
Enviar um comentário