Financiamento de risco na Metro do Porto provocou remodelação governamental - PÚBLICO(clicar para ler)
Esta notícia, hoje divulgada no Público, e que é o tema da
reportagem do dia desse jornal, é bastante reveladora daquilo que tem sido a “desgovernação”
do país na última década, com responsabilidades de todos os governos do “centrão”
desde, pelo menos, o governo de Durão Barroso, na continuidade, aliás, do “cavaquismo”.
Sempre estranhei a destruição sistemática do sistema de
transportes públicos nos últimos anos.
“Afinal” as empresas públicas, que deviam existir para
servir os cidadãos, em especial as dos sectores dos transportes, apenas têm
servido para distribuir cargos pelos “boys” dos partidos do “arco do poder”, para
realizar chorudos negócios em benefício do sector financeiro e à custa dos
cidadãos, e para fazer circular essa gente do poder político para o poder das
empresas públicas, e vic-versa.
Pensava que administração de uma empresa pública se
preocupava em melhorar, rentabilizar e desenvolver o serviço da empresa que
geria, servindo os cidadãos nas suas necessidades. Mas ficamos a saber que essa
gente só por lá anda para “facilitar” os negócios, próprios e do alheio,
nomeadamente de grandes empresas privadas e do sector financeiro.
A engenharia financeira realizada por essa gente que esteve
ou está á frente dessas empresas nos últimos anos, principalmente a partir dos
tempos de Durão Barroso, custou ao país, segundo os cálculos do Público, mais
de …TRÊS MIL MILHÕES DE EUROS…!!!!
Sim, leu bem, três mil milhões de Euros…Mais do que o dobro
daquilo que “custou” ao país, segundo o que governo nos procura “vender”, a
decisão do Tribunal Constitucinal.
Como de costume, a culpa vai morrer de velha, essa gente vai
continuar a circular entre o poder político, as empresas públicas, as grandes
empresas privadas e o sector financeiro, impávida e serena …para nós sobra um
péssimo serviço público no sector dos transportes e …o pagamento da “austeridade”
que essa gente provocou….e, se ainda sobrar “tempo”…a destruição dos postos de
trabalho nessas empresas, a sua privatização ao desbarato e a destruição do que
restar de serviços públicos…
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