(Fonte: The Independent)
Lê-se no editorial de hoje do Público:
“Ontem, os ministros das Finanças da zona euro reuniram-se para nada decidir. Mesmo assim, não se coibiram de viajar até á Polónia para uma encenação indecorosa do seu próprio vazio, com os gastos inerentes, que não são certamente poucos. Todos eles sabem, como nós, que a Grécia está há muito tempo numa situação terrível e que, com ela, a Europa treme sem solução à vista. Os gregos só têm, já o disseram abertamente, dinheiro para pagar salários e pensões até Outubro. Ou seja, estão numa situação de óbvia pré- falência. Perante isto, em lugar de decisões e reuniões conclusivas, sucessivas se necessário fosse, os líderes europeus acenam com desacordos e adiamentos. A Grécia que espere, disseram, mais um mês. Ora um mês de espera, para a Grécia, é uma eternidade. E para a Europa, no seu todo, é quase um insulto. O conselho informal de ontem em Wroclaw, na Polónia, pela sua comprovada inutilidade, devia obrigar os participantes e respectivos países ao reembolso de todas as despesas. Que servisse, ao menos, para pagar alguma coisa útil, por pouco que fosse. Os líderes europeus continuam a brincar com o fogo, ignorando, ou fingindo ignorar, que a fogueira já os cerca da forma inapelável.”
(“UMA INDECISÃO QUE VAI SER MUITO CAR”, in Editorial, Público, 17 de Setembro de 2011).
…assino por baixo….
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