Na última semana descobri uma coisa “positiva” na epidemia do Covid-19:
- dois meses sem ouvir falar de Futebol!
Durante dois meses fomos poupados à boçalidade de comentadores,
dirigentes e treinadores de futebol.
Durante dois meses o futebol deixou de abrir noticiários e de ocupar
metade da programação.
Uma semana deu para perceber, por contraste, que no mundo do futebol,
regressou tudo à normalidade: as bocas disparatadas dos líderes dos clubes, a
violência gratuita de adeptos e claques, o enchimento de emissões com a peixeirada
do costume.
Percebe-se porque é que os “adeptos” (??) do futebol tem de continuar a
ser impedidos de entrar num estádio de futebol.
O comportamento arruaceiro de muitos, alimentado pelas bocas de
comentadores e dirigentes, não aguentava o confinamento nem o distanciamento
dentro dos estádios.
Já se viu que, com organização e responsabilidade, é possível comemorar
o 1º de Maio, abrir Igrejas ao culto, fazer comícios políticos.
Pelo contrário, continuando na mesma, o mundo do futebol, logo pelo
exemplo dos primeiros dia de regresso à normalidade possível ,mostrou o perigo
que representaria para a saúde pública ( e até mental) se tudo voltasse rapidamente
à normalidade nos estádios de futebol.
Espero que as autoridades de saúde não cedam às exigências ameaçadoras dessa
gente.
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