Aqui registamos, pela 12ª semana consecutiva, a evolução da mortalidade do COVID-19 ao longo
da última semana, a que decorreu entre o dia 18 e o dia 25 de Junho,
a partir dos dados hoje publicados no
site da Organização Mundial de Saúde.
Continuamos a ter por base um grupo de 35 de países.
Esse número será reduzido na próxima semana.
(Podem clicar AQUI para melhor
comparar com a situação anterior e poderem ligar 10 post’s anteriores).
Começamos, como é habitual, pela lista do número de mortos registados até à
data de hoje, embora os dados possam ter um atraso de um ou dois dias:
TOTAL DE MORTOS POR COVID-19 em todo o MUNDO – 478 691 mortos;
Estados Unidos – 120 255;
Brasil – 52 645;
Reino Unido – 42 927;
Itália – 34 675;
França – 29 643;
Espanha – 28 325;
Índia – 14 894;
Irão – 9 996;
Bélgica – 9 713;
Alemanha – 8 914;
Rússia – 8 513;
Canadá – 8 454;
Holanda – 6 095;
Suécia – 5 161;
Turquia – 5 001;
China – 4 647;
MÉDIA MUNDIAL POR PAÍS – 2 454;
África do Sul – 2 205;
Irlanda – 1 720;
Suíça – 1 679;
PORTUGAL – 1 540;
Japão – 968;
Áustria – 693;
Dinamarca – 603;
República Checa – 339;
Finlândia – 327;
Israel – 307;
Coreia do Sul – 282;
Noruega – 248;
Grécia – 190;
Austrália – 103;
Cuba – 85;
Singapura – 26;
Nova Zelândia – 22;
Islândia – 10;
Palestina – 5.
Registaram-se algumas subidas no trágico “raking” da mortalidade, com o
Irão a ultrapassar a Bélgica, a Rússia a ultrapassar o Canadá e a África do Sul
a subir dois lugares.
Um outro modo de olhar para esses números é observar o crescimento
percentual de mortes registadas ao longo desta semana, podendo observar os
países onde esse crescimento é maior, mais rápido e mais preocupantes e aqueles
que registam um maior abrandamento:
Situação “descontrolada” (crescimento semanal acima dos 15%):
África do Sul – 31,72 %;
Índia – 21,71 %;
Índia – 21,71 %;
Brasil – 16,36;
com uma velocidade de crescimento “preocupante” (entre 15% e 7%):
Rússia – 13,84;
Irão – 8,82;
“Velocidade” média MUNDIAL – 7,61% (7,81% na semana anterior);
Evolução “lenta” mas ainda perigosa (entre 7 e 3,5%):
Suécia – 4,49;
Espanha – 4,38;
Japão – 3,52;
Ritmo aceitável, mas ainda não controlado (crescimento entre 3,5 e 2%):
Turquia – 3,28;
Estados Unidos – 2,95;
Canadá – 2,93;
Grécia – 2,70;
Noruega – 2,47%;
República Checa – 2,41;
Reino Unido – 2,28;
A caminho da “extinção” (entre 2 e 1%):
Áustria – 1,76;
Israel – 1,65;
Cuba -1,19;
PORTUGAL – 1,18 (2,01% na semana anterior);
A “finalizar” (entre 0 e 1%) ou “Extinto” (0%)
Austrália – 0,98;
Alemanha – 0,95;
Dinamarca – 0,83;
Itália – 0,78;
Coreia do Sul – 0,71;
Irlanda – 0,64;
França – 0,54;
Bélgica – 0,51;
Holanda – 0,41;
Finlândia – 0,30;
Suíça – 0,11;
China – 0, 04;
Nova Zelândia – 0;
Palestina – 0;
Islândia – 0;
Singapura – 0;
No geral regista-se um abrandamento na velocidade de crescimento, e a maior parte dos países baixaram de
patamar.
Contudo registou-se um agravamento da velocidade na mortalidade em países
onde, aparentemente já tudo parecia controlado, como a Espanha (embora mercê de
uma correcção de dados) e, significativamente com o Japão, a Noruega, a Grécia,
a República Checa e o reino Unido a piorarem bastante.
A África do Sul passou a liderar a velocidade de crescimento.
Também o Irão registou uma subida no ”patamar” de crescimento
De registar o crescimento do número de países que registaram uma
mortalidade próxima dos 0%, ou mesmo sem mortos a registar.
Sendo assim podemos considerar a morte pela epidemia práticamnete extinta
em 16 países, cerca de metade dos 35 países analisados.
Portugal continua a descer a sua velocidade de mortalidade de forma
significativa, descendo um patamar.
Existe uma outra forma de observar os dados da mortalidade, a percentagem
de falecidos em relação ao total de infectados, que pode ser revelador da
melhor ou da pior resposta do Sistema de Saúde de cada país, da melhor ou pior
actuação das autoridades, sem esquecer ainda outros factores que podem
interferir, como a capacidades imunológicas da população, hábitos,
envelhecimento, clima ou genética.
Situação “negativa e trágica” (mortalidade acima dos 10% dos infectados):
França – 19,09 % de mortos em relação ao número de infectados registados;
Bélgica – 15,97;
Itália – 14,51;
Reino Unido – 14,01;
Holanda – 12,25;
Espanha – 11,47;
Situação “preocupante” (entre os 10 e os 5%):
Suécia – 8,45;
Canadá – 8,29;
Irlanda – 6,77; BCG
Grécia – 5,55; BCG
China – 5,45;
Suíça -5,37;
Japão – 5,34;
Média MUNDIAL – 5,15;
Estados Unidos – 5,19;
Situação “aceitável” (entre 5 e 2,5%) :
Dinamarca – 4,80;
Irão – 4,70;
Alemanha – 4,65;
Brasil – 4,59;
Finlândia – 4,57;
Áustria – 3,99;
PORTUGAL– 3,85; BCG
Cuba – 3,66;
República Checa – 3,18; BCG
Índia – 3,14;
Noruega – 2, 83;BCG
Turquia – 2,62;
Situação “boa” (abaixo de 2,5%):
Coreia do Sul – 2,24;
África do Sul – 1,97;
Nova Zelândia – 1,88;
Rússia – 1,40;
Israel – 1,45;
Austrália – 1,36;
Islândia – 0,54; BCG
Palestina – 0,32;
Singapura. 0,06.
Este é um dos quadros que melhor consegue aferir sobre a eficácia na
resposta à crise.
Mais uma vez é muito positiva a posição de Portugal, que consegue estar
melhor do que países como a Holanda e a Suécia (dois mitos com “pés de barro” e
em situação muito preocupante), ou que a Grécia, a Dinamarca, a Finlândia ou a
Alemanha, países geralmente apontados como “exemplares”. A Áustria piorou
também a situação em relação a Portugal.
A situação de Portugal neste quadro é significativa pelo facto de Portugal
testar numa média por habitante muito superior a esses países ditos “inteligentes”
e com fama de terem sistemas de saúde melhores do que o nosso
A Partir de hoje deixamos de publicar o quadro com a média de mortos por
100 mil habitantes por não se registar alterações na posição dos países
observados, em relação à semana anterior, pelo facto desse tipo de registo ser publicado
em muitos sítios e pelo facto de esse tipo de comparação ser enganadora e
falaciosa em relação a países de maiores dimensões ou de menor concentração
populacional.
Sem mais comentários, fiquem com os dados e tirem as vossas conclusões.
Voltaremos para a semana com nova análise dos dados.
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