Morreu José Mário Branco.
Assim, sem aviso, foi a notícia ouvida esta manhã.
Que melhor homenagem do que o recordar aqui em vários momentos, aquele que foi um dos mais importantes autores e musicos portugueses dos últimos 50 anos.
Até sempre Zé Mário.
Começamos por recordá-lo numa longa entrevistas, em duas partes, recolhida há apenas 2 anos em Paris, em 15 de Outubro de 2017, incluida no projecto da Fundação Calouste Gulbenkian "Artistes portugueses à Paris-una histoire oral", entrevista conduzida por António Contador:
Aqui recordamos alguns dos temas mais emblemáticos de José Mário Branco, como um tema que muito incomodou o regime salazarista, "a Ronda do Soldadinho":
Outro tema marcante, com origem à sua ligação ao projecto GAC, nos idos de 1975, "A Cantiga é uma arma":
Mas aquele que é talvez a sua musica mais conhecida é um tema baseado num poema de Camões, "Mudam-se os Tempos, Mudam-se as Vontades", aqui numa versão recente na companhia de Fausto e Sérgio Godinho:
Outro dos seus temas mais marcantes foi "eu vim de longe, eu vou para longe", retirado do seu album mais importante, "Ser Solidário":
E não podíamos esquecer o seu "poema-manifesto" FMI, sempre actual:
(FMI - 1ª parte)
(FMI - 2ª parte)
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