(FONTE: CORVOMANIA)
Para mim, “Universidade” quer dizer universalismo do conhecimento, do
saber, da inovação, da tolerância, do debate de ideias e da experiência. Tudo o
contrário do que se passa nas chamadas “Universidades” de verão dos Partidos do
“arco do poder”.
A fazer fé naquilo que nos foi dado a ler, ouvir e ver pela comunicação
social, as tais “Universidades” de Verão não passam de meras acções de lavagem
ao cérebro e de propaganda política, onde se debitam as maiores enormidades, no
tom mais descontraidamente boçal deste mundo, sobre a política nacional, os
adversários políticos e a economia.
Essas “Universidades” de Verão são o fiel retrato da actual geração de
políticos que nos governam.
Para eles a frequência universitária não interessa para adquirir
conhecimento e abertura de espírito, mas apenas para adquirir um diploma que lhe
dê direito ao título de “SR. Doutor” abrindo assim portas para os negócios do
poder, frequentando, se for necessário cursos da “treta” ou obtendo
classificações duvidosas, como já é do conhecimento público em relação a alguns
políticos.
Por isso promovem a mediocridade
das “Universidades de Verão” onde os jotazinhos podem fazer o tirocínio de
iniciação à carreira política. Para essa gente vai-lhes valer mais no futuro o
certificado obtido nessas “Universidades” do que um qualquer doutoramento numa
verdadeira e prestigiada Universidade.
A pérola dos “ensinamentos” que se transmitem nessas “Universidades” é
a frase em cima citada, da autoria do actual Primeiro-Ministro, um bom exemplo
da demagogia e da falta de ética democrática que vigora nesses sítios, sendo
absurda pelo modo com mistura alhos com bugalhos , ainda por cima dita pelo
responsável máximo pelas políticas que têm potenciado o desemprego em Portugal.
Chamar de “Universidade” a esses “cursos” de propaganda
político-partidária é bem revelador do espírito pato-bravista e de
novo-riquismo que domina a mentalidade das actuais elites políticas, com o
resultado que está à vista.
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