Antes de se deslocar à "quinta", acompanhada por empresários alemães a salivar pelos saldos das empresas públicas, Merkel deu uma entrevista aparentemente apaziguadora, onde manifestou fé, esperança e caridade pelo processo de austeridade em Portugal.
Afirmou que, para que se vejam resultados "é preciso aguardar mais tempo", pois "as pessoas ainda não veem resultado, mas esse resultado virá". Não temos dúvidas que o "resultado virá", estamoa a vê-lo, com ano e meio de avanço, na Grécia!
Explicou ainda que as medidas de austeridade em Portugal "estão a ser muito bem implementadas e esperamos que o progresso tenha sucesso". "Esperamos" diz ela, revelando uma enorme fé e esperança, pois só com fé é que se pode acredita nos resultados dessas medidas.
E por último, numa "comovente" manifestação de caridade para com os portugueses, a "patroa" promete que a "Alemanha quer ajudar", ajudar a banca a cobrar os juros da "ajuda" a favor da banca alemã, "ajudar" a vender ao desbarato aos empresários alemães as empresas a privatizar e "ajudar" a empregar na Alemanha, a preços salariais de saldo, os jovens formados em Portugal, com o dinheiro português, acrescentamos nós.
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