Já não há pachorra para aturar este senhor, mais a srª Merkel, mais o Durão Barroso, mais toda esta cambada de irresponsáveis e ignorante da Comissão Europeia e do BCE que passam a vida a lançar achas para a fogueira da desgraça que se abateu sobre os cidadãos da Europa, em especial os do sul.
Já não há pachorra para tanta arrogância e chantagem, que só contribui para semear o desentendimento e abre caminho ao extremismo e à ganância do "mercados" financeiros.
O mesmo sr, Schäuble, com aquele olhar penetrante e frio que nos habituámos a ver em fotografias e filmes de direigentes nazis, que ainda ontem defendia o aumento dos salários dos alemães e da inflação na Alemanha acima da média europeia, entrando em contradição com aquilo que defende, com a argumentação mais ou menos racista do costume, para os países do sul, vem agora tentar interferir na escolha democrática que os gregos estão a tentar levar a bom termo.
De uma vez por todas, talvez fossse tempo de uma revolta de indignidade varer os estados do sul e que se organizasem para sair do euro.
É o mito do euro e da sua manutenção que está a paralizar os países do sul e os impede de procurar alternativas fora do euro e até fora da Europa.
O euro só tem beneficiado a Alemanha e se os países do sul começassem a questionar a sua permanência no euro, em fez de ser ao contrário, talvez a Alemanha fosse obrigada a pensar duas vezes na sua atitude.
É que a Alemanha deve capacitar-se que a sua actual situação de prosperidade não vai durar para sempre e, mais tarde ou mais cedo, vai ser atingida pelas consequências da sua atitude divisionista e de chantagem em relação ao resto da Europa.
A Alemanha também deve perceber que a Rússia está novamente aí à porta da Europa, a disputar o "espaço vital" alemão a leste e que, quando precisar da Europa, como precisou durante a Guerra Fria ou para a Unificação, talvez desta vez seja a vez do resto da Europa lhe virar as costas...
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