5 de Março- o primeiro-ministro francês François Fillon faz um ataque na rádio às tradições muçulmanas e judaicas, que considera “ancestrais” face à “modernidade” da França actual.
10 de Março – em campanha eleitoral Sarkozy faz um violento ataque aos imigrantes, prometendo reduzi-los para metade em solo francês.
Podemos juntar a tudo isto recentes ataques do ministro do interior francês à expansão cultural dos muçulmanos em França.
11 de Março – um desconhecido mata em Toulouse um militar francês de origem magrebina.
15 de Março – o mesmo desconhecido (sabe-se agora) mata mais dois militares com a mesma origem, desta vez em Montauban.
19 de Março – o até agora incógnito assassino volta a matar em Toulouse, desta vez 3 crianças e um adulto judeus.
Hitler e o Holocausto não teriam existido sem Goebbeels…
Ao tentarem desesperadamente colar-se à extrema direita francesa, Sarkozy e os seus apoiantes abriram a arca de pandora do mais abjeto ódio racista.
Será que os franceses se vão deixar enganar mais uma vez pelo oportunismo político de Sarkozy, que agora procura virar a seu favor este acto hediondo, desdobrando-se freneticamente em medidas de homenagens às vítimas?
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