O “populista” do
“centro”, Macron, deu ontem uma machadada final no que restava da sua
credibilidade ao anunciar subidas de salários na ordem dos…cem euros!
Recordo aqui o
“escândalo” que foi (e ainda é), no seio de toda a burocracia de Bruxelas e no
pessoal do sector financeiro europeu, e entre comentadores de serviço, quando
em Portugal o governo anunciou um misero aumento num misero salário mínimo, que
ronda agora os 600 euros.
Em França, um país
que tem a mesma moeda que Portugal e que está sujeita às mesmas “obrigações”
impostas por Bruxelas, o “populista do centro” Macron, ao “estilo Maduro”,
anuncia uma subida de 100 euros no salário mínimo (que por lá ronda uns
1 400 euros) e as anteriormente virgens ofendidas de Bruxelas mantêm-se em
total silêncio.
Além disso, todas as
medidas anunciadas por Macron, e que vão ser financiada pelo Estado francês,
vão fazer disparar o deficit e a dívida francesa para níveis que vão ultrapassar
as imposições do PEC.
A credibilidade de
Bruxelas fica assim, igualmente posto em causa.
Com que autoridade
podem agora exigir cumprimento de deficits a países com salários, pensões e direitos
miseráveis como em Portugal, face às promessas de Macron?
Poro outro lado, com
que credibilidade se podem manifestar contra o orçamento italianos, se se
mantiverem em silêncio face ao anuncio de Macron?
A mensagem de Macron,
com o aval do silêncio das instituições financeiras da União Europeia , só quer
dizer uma coisa: quando os cidadãos europeus quiserem salários justos, pensões
acima do miserável e manter direitos “devem ir para a rua partir montras e
queimar carros”, pois só assim é que os burocratas de Bruxelas aceitam aumentar
o deficit e a dívida.
Afinal, ao que
parece, para salvar “amigos” é possível desrespeitar o deficit e até há
dinheiro para aumentar salários e pensões, ao mesmo tempo que se baixam
impostos!
É caso para dizer: “Força
Itália”!
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