Nunca fui grande apreciador de boxe.
Reconheço ,contudo, queé um dos desportos mais populares e justos, pesem todas as vilanias ligadas ao mundo das apostas e aos dramas humanos relacionados com muitos dos praticantes desse desporto.
Há contudo um homem que me habitou a olhar para esse desporto com outros olhos. Chamava-se, quando o "conheci" em míudo, Cassius Clay e mudou o seu nome, mais tarde quando se converteu ao islamismo, para Muhammada Ali.
Recordo-me da grande expectativa gerada à volta do "combate do século" contra Joe Frazier, combate que ele perdeu, mas recuperando o título de campeão em 1974, contra outra lenda, George Foreman.
Mas foi a sua coragem em ter sido um dos primeiros a denunciar o crime da guerra do Vietname, acto que lhe custou o título e o impediu de praticar o seu desporto, bem como a sua luta pelos direitos cívicos, que granjeou todo o meu respeito e admiração.
Ali revelava assim, na vida publica, a mesma coragem revelada nos ringues.
Em sua homenagem aqui divulgamos um documentário, em espanhol, sobre a sua atribulada vida:
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