A seguir ao apoio à Banca e à rede de influências que mistura empresas
privadas e públicas com o Estado , as
Sociedades de Advogados a "trabalhar" para o Estado são o terceiro
pilar do cancro que vai minando a nossa democracia, agravando a dívida que todos
vamos pagar quando a coisa der mais uma vez para o torto ( e vai dar...).
Nunca percebi a necessidade das instituições do estado de recorrerem a assessorias externas, quando têm nos seus quadros centenas de funcionários com formação e experiência nas mais variadas especialidades, em Câmaras, Ministérios e Empresas Públicas...
Também não percebo porque põem, na notícia do Expresso, Mário Centeno na
fotografia...tá bem, a noticia refere-se ao último ano...mas foi só em 2018 que
isso aconteceu? Além disso, nesses gastos incluem-se autarquias e quem mais
gastou em assessorias foi... o Banco de Portugal.
Em rigor, quem lá devia estar na
fotografia era o Carlos Costa, governador desse banco desde 2010, e um dos grandes
responsáveis pela situação financeira do país (o outro chama-se Victor
Constâncio, mas esses escapou-se para um "exílio" dourado e bem pago no BCE…).
Mas esse, lá colocado por Passos Coelho, é “amigo” e ideólogo do “autoritarismo” neoliberal que controla a "informação" económico-financeira na imprensa de "referência"…
Mas esse, lá colocado por Passos Coelho, é “amigo” e ideólogo do “autoritarismo” neoliberal que controla a "informação" económico-financeira na imprensa de "referência"…
A situação agora denunciada arrasta-se há décadas e tem protagonistas
bem mais responsáveis do que Centeno (Cavacos, Durões
Barroso, Sócrates e Passos Coelhos...onde estão na fotografia?).
Por onde andavam o Jornal de Negócios e O Expresso, que só agora se lembram de denunciar a situação, como se ela só tivesse tido inicio em 2018?
Também seria curioso uma análise a esses gastos comparando-os com as últimas quatro décadas, para se perceber melhor a dimensão da "coisa", revelando quais são as "sociedades de advogados" que mais têm lucrado, assim como o nome dos administradores dessas sociedades, para percebermos melhor a rede de influências que está por detrás da notícia.
Isso sim, era investigação jornalística de qualidade.
Mas a noticia fica pela rama e pela insinuação manhosa de colocar Centeno no topo da noticia, alinhando assim na mais reles demagogia populista...
Enfim, o Expresso no seu melhor, misturando alhos com bugalhos...
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