Ontem foi um dia mau para a a retórica "austeritária" da direita radical neoliberal dos "pafistas".
Ontem foi também um dia mau para a retórica "anti-orçamento" dos comentadores de serviço a essa ideologia "austeritária", acoitados na comunicação social televisiva, com destaque para a SIC.
Foi azar, porque na véspera a Sic Notícias tinha tirado a noite para arrasar o "orçamento de esquerda" (com a rara excepção de António José Teixeira e Nicolau Santos, dois dos poucos comentadores de serviço nas televisões, com honestidade intelectual).
Claro que este "orçamento" não é o que idealizo para este país, tem fragilidades e imperfeições, mas, em parte, essas fragilidades, imperfeições e contradições devem-se mais às exigências de Bruxelas e da ideologia "pafista" que por lá domina ( e que por lá andou a envenenar o ambiente, como se sabe agora) do que à vontade da maioria governamental.
Claro também que, para mim, as agências de rating não me merecem qualquer credibilidade ou respeito, são organizações mafiosas que sobrevivem á custa da especulação criminosa do mundo financeiro.
Mas para o mundo "pafista", esta notícia tem o mesmo peso e provoca o mesmo abalo nas suas convicções "austeritárias" que causaria uma advertência de Hitler a um comandante das SS, que fosse criticado por tratar mal um judeu...
Moody’s elogia aprovação do OE: “Elimina risco de eleições antecipadas”(clicar para ler).
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