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sexta-feira, 1 de junho de 2012

ROSTOS DO MAL : António Borges defende: “Diminuir salários não é uma política, é uma urgência” .

António Borges, um dos rostos identificáveis entre os responsáveis pelas  malfeitorias que têm recaido, nos últimos tempos, sobre a vida dos cidadãos europeus em geral, e sobre os cidadãos portugueses em particular, ligado a várias instituições que estão por detrás da actual crise financeira (Banco de Portugal, Goldman Sachs, FMI, Comissão Europeia...), responsável pela criação da União Económica Monetária e pela criação do Euro, projectos de tal modo mal concebidos  que estão a contribuir para destruir a estrutura económica europeia e para agravar as condições de vida dos trabalhadores e dos empresários produtivos da Europa, que acumula vários salários e, provávelmente, algumas reformas chorudas, vem agora defender  a redução de salários, num país que já tem dos mais baixos salários de toda a Europa.

António Borges  diz em voz alta tudo o que as organizações a que está ou esteve ligado (a banca em geral, o FMI, a Comissão Europeia, a Troika, o governo, o PSD...) dizem em voz baixa, mostrando uma total ausêmcia de humanidade, pois devia saber que a situação actual dos salários portugueses já é responsável, quer pelos enormes valores dos índices de pobreza entre assalariados, quer por sermos dos países com maiores desigualdades de rendimentos.

Quem defende tais barbaridades devia começar por dar o exemplo e começar por cortar no seu próprio salalário, defendendo o mesmo para os seus "amigos" do mundo das finanças e da gestão empresarial, que não deviam auferir mais que o salário do Presidente da República, que devia ser o valor de referência para os salários mais altos do nosso país.

Vê-se assim que, para a actual "elite" financeira, económica e política que detem o poder, o rumo para o país é o dos salários baixos e o modelo social é o da China ou da Índia ( só não defendem a escravatura porque...não está na "moda"... ).
 

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