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segunda-feira, 30 de abril de 2018

Manuel Pinho, entre "promotor" do populismo e "coveiro" da democracia


Manuel Pinho é mais um que tem muito que explicar, (ver AQUI reportagem da Visão), contribuindo com mais um prego para o caixão da democracia e para promover o populismo, com o seu oportunismo e falta de vergonha cívica...é caso para dizer...com "amigos" destes o sistema democrático não precisa de inimigos...

Mas Manuel Pinho e o governo que o promoveu não são os únicos que devem uma explicação ao "povinho" (já para não falar no que terá de responder em tribunal) .

Ele é fruto dos tempos do “centrão” que “produziu”, primeiro à sombra do cavaquismo e depois do socratismo, casos como o BPN, o BPP,o BES, Caixa Geral de Depósitos, Tecnoforma, e tantos outros que nos conduziram à bancarrota e abriram caminho ao oportunismo populista do “ir além da Troika” do “passos-coelhismo”.

Deve-se a Pinho uma das frases mais escabrosas da história da democracia, quando, numa visita de negócios à China, apontou como uma das “vantagens” para se investir em Portugal a nossa “mão-de-obra barata”.

O tempo das negociatas entre banqueiros e políticos, e dos jogos de influência entre grandes empresários e ministros, que circulam do poder politico para o poder económico e vice-versa, com uma perninha como “visitor teacher” numa qualquer universidade, a quem devem favores e que forma as elites financeiras que nos conduziram à situação actual, deve ser definitivamente enterrado, para bem da democracia e para enterrar de vez o oportunismo populismo que se espalha como um vírus à sombra destes casos que, mais do que de politica, são casos de policia.

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