O tão apregoado "êxito" das medidas de austeridade são mais uma vez desmascarados pela realidade.
Desta vez é a Cáritas Europeia a denunciar o resultado das medidas de austeridade aplicadas em vários países da União Europeia, por imposição do FMI, do BCE, da Comissão Europeia e do corrupto sistema financeiro que está por detrás das decisões dessas instituições.
Num relatório que vai ser hoje apresentado, aquela organização humanitária revela que Portugal foi, entre os sete países mais atingidos pela crise, o que registou o maior aumento da taxa de risco de pobreza e exclusão social
A taxa de pobreza infantil em Portugal atingiu em 24,4%, taxa que cresceu, num só ano, 2,6 pontos percentuais.
Portugal regista ainda um valor de pobreza entre assalariados de 10,7%, valor que continua a subir (ainda hoje foi anunciado que, em Portugal, uma grande parte dos licenciados recebem menos de 600 euros de vencimento...).
Apesar de grande parte das medidas de austeridade serem justificadas pelo governo e pelas instituições europeia pela necessidade de equilibra as contas do país, tais medidas não impediram, ainda de acordo com o dito relatório, que Portugal seja o segundo país, a seguir à Grécia, a representar a pior dívida pública, 128% do PIB.
Portugal foi o país com maior aumento da taxa de risco de pobreza em 2014 - Portugal - DN(clicar para ler mais).
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