Insuportável..
Começa a ser insuportável ouvir as “bocas” deste
primeiro-ministro.
Exercendo funções para as quais foi eleito tendo por base um
programa e promessas feitas em campanha que são, em muitos aspectos, o contrário
daquilo que tem andado a fazer, já não bastava essa grande farsa e ainda o
temos de aturar com “bocas” ofensivas todos os dias e eivadas do pior
populismo.
Todos os dias surgem novas “bocas”, tentando atirar
portugueses contra portugueses e desrespeitando a lei e a Constituição, que o
garoto ignorante que nos canhou na rifa
como líder do governo do país parece não conhecer, tudo em nome da mais abjecta
ideologia neoliberal que pretende destruir o que resta do Estado Português;
Ele é a venda ao desbarato de empresas essenciais ao funcionamento
do país a gente obscura, como alguns empresários oriundos de “países
emergentes” e a organizações criadas à sombra do desrespeito mais elementar
pelos direitos sociais e humanos, como o são as empresas de capital chinês ou
angolano;
Ele é o assalto aos cidadãos através de uma ignóbil revisão das
tabelas de impostos, tendo como único objectivo financiar e salvar o sector
bancário e financeiro, cuja
irresponsabilidade levou o país e a
Europa ao desastre, ou para pagar juros impostos pelos mesmos agiotas que provocaram
a crise;
Ele é o total desrespeito por todos aqueles que sempre
pagaram os seus impostos e por aqueles que sempre viveram do seu trabalho,
longe das negociatas que nos levaram a esta situação e que nunca beneficiaram
de “fundos europeus” ou de outras benesses “estatais”, tudo fazendo este
governo para continuar a beneficiar os especuladores e os corruptos que
continuam a fugir com o seu capital para os paraísos fiscais;
Ele é a tentativa de destruir o factor trabalho, através da
destruição dos mais elementares direitos sociais e humanos (…sim, é bom
recordar, os direitos sociais também fazem parte dos Direitos Humanos…), através
da desvalorização salarial, do agravamento das condições de trabalho e da
destruição de empregos;
Ele é a tentativa de fazer passar um discurso caritativo que
substitua as obrigações sociais do estado e da sociedade, pretendendo criar um
país de pobrezinhos e remediados que possam ser “ajudados” com esmolinhas e
produtos fora de prazo para lavar a “boa consciência cristã” de ricos e
poderosos;
Ele é finalmente a constante tentativa de virar portuguese
contra portugueses, procurando fazer passar o discurso dos “privilégios” dos
funcionários públicos em relação aos trabalhadores do sector privado, dos
“privilégios” daqueles que têm emprego em relação ao crescente número de
desempregados, e, agora, dos
“privilégios” daqueles que têm reformas de “luxo” e “milionárias” ( e para o
primeiro-ministro, como se vê pelas medidas deste orçamento, uma reforma acima de 1300 euros é um “reforma de luxo” e
“milionária”), mas que, tirando os antigos administradores do Banco de Portugal
e da banca em geral, alguns “boys” da administração pública, ex-ministros ou políticos com
uma “longa” carreira de …12 anos, sempre descontaram ao longo da vida para tais
“reformas de luxo” e “milionárias”.
O discurso populista, ignóbil e ignorantão deste
primeiro-ministro é cada vez mais insuportável.
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