Quem, como nós, sempre viveu do seu trabalho e sempre pagou
os seus impostos a tempo e horas, e nunca beneficiou de isenções estatais,
fosse para o que fosse, já se tinha apercebido, desde há longa data, que a
adesão de Portugal ao euro era um grande desastre.
Comprovando aquilo que já tínhamos observado empiricamente,
pelo facto de a diferença entre o salário e o preço dos bens essenciais se
afastarem cada vez mais (no dia a seguir à introdução da moeda única, o que
custava 50 escudos passou a custar 50 cêntimos, o que custava 100 escudos
passou a custar … 1 euro ( mais do dobro), enquanto se entrava numa espiral de
contenção salarial…), é agora comprovado pela realidade dos números, como se
revela pelo artigo abaixo transcritos.
Se a entrada de Portugal no euro foi o maior desastre de
Portugal nos últimos anos, a pior consequência de tudo isso são as actuais
medidas de austeridade que, empobrecendo os cidadãos, saqueando-os através de
impostos, que em vez de serem canalizados para atenuar as crescentes e gravosas
condições de vida dos portuguese, têm como principal destino pagar aos
especuladores financeiros pelos seus desvarios e pelos seu “empréstimos”, e
agravando as condições salariais e de trabalho, que já eram das piores ao nível
europeu, está a contribuir para afastar o país da média europeia, colocando-nos
ao nível dos piores países do leste.
Já era tempo de se começar a investigar quem foram os
responsáveis por terem enganado os portugueses com o euro(entre banqueiros, especuladores da
bolsa, políticos, juntamente com o seu aparelho propagandístico na imprensa, maioritariamente
controlada por esse mesmo sector financeiro) , e fazê-los pagar pelo crime económico-social
do qual todos estamos a ser vítimas, seguindo o exemplo daquilo que foi feito
na Islândia.
Portugal divergiu desde a criação do euro e a tendência deverá acentuar-se - PÚBLICO(clicar para ler)
Sem comentários:
Enviar um comentário