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sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

....e não há responsáveis?...:Portugal divergiu desde a criação do euro e a tendência deverá acentuar-se.



Quem, como nós, sempre viveu do seu trabalho e sempre pagou os seus impostos a tempo e horas, e nunca beneficiou de isenções estatais, fosse para o que fosse, já se tinha apercebido, desde há longa data, que a adesão de Portugal ao euro era um grande desastre.


Comprovando aquilo que já tínhamos observado empiricamente, pelo facto de a diferença entre o salário e o preço dos bens essenciais se afastarem cada vez mais (no dia a seguir à introdução da moeda única, o que custava 50 escudos passou a custar 50 cêntimos, o que custava 100 escudos passou a custar … 1 euro ( mais do dobro), enquanto se entrava numa espiral de contenção salarial…), é agora comprovado pela realidade dos números, como se revela pelo artigo abaixo transcritos.


Se a entrada de Portugal no euro foi o maior desastre de Portugal nos últimos anos, a pior consequência de tudo isso são as actuais medidas de austeridade que, empobrecendo os cidadãos, saqueando-os através de impostos, que em vez de serem canalizados para atenuar as crescentes e gravosas condições de vida dos portuguese, têm como principal destino pagar aos especuladores financeiros pelos seus desvarios e pelos seu “empréstimos”, e agravando as condições salariais e de trabalho, que já eram das piores ao nível europeu, está a contribuir para afastar o país da média europeia, colocando-nos ao nível dos piores países do leste.


Já era tempo de se começar a investigar quem foram os responsáveis por terem enganado os portugueses  com o euro(entre banqueiros, especuladores da bolsa, políticos, juntamente com o seu aparelho propagandístico na imprensa, maioritariamente controlada por esse mesmo sector financeiro) , e fazê-los pagar pelo crime económico-social do qual todos estamos a ser vítimas, seguindo o exemplo daquilo que foi feito na Islândia.
 

Portugal divergiu desde a criação do euro e a tendência deverá acentuar-se - PÚBLICO(clicar para ler)

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