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domingo, 29 de abril de 2012

ÚLTIMAS DO BPN: A fraude que pode custar 8,3 mil milhões.

 
 
O Diário de Notícias inicia hoje a divulgação de uma extensa reportagem sobre o caso BPN.
Aquilo que ficámos a saber, na reportagem de  hoje, já é suficiente para, em definitivo, ficarmos com uma ideia para onde vai grande parte do resultado financeiro da austeridade que nos andam a impingir.
O buraco previsível de mais de 8 mil milhões nas contas do Estado que a incompetência de Vitor Constâncio e Teixeira dos Santos nos vai obrigar a pagar fica evidente nos dados desta reportagem.
O mais grave é toda a rede de corrupção e favorecimento que envolveu esse banco e que continuou a servir muitos, já depois da sua nacionalização pela “troika” de incompetentes que a levaram a cabo, Sócrates, Teixeira dos Santos e Constâncio,  e que se prolongou com o negócio da venda daquele banco aos homens do BIC, com gravosos custos para os contribuintes, esta uma iniciativa irresponsável do actual governo liderado por Passos Coelho.
Ficamos a saber que o buraco previsível desse negócio é equivalentes aos três anos de cortes nos subsídios de férias e de Natal impostos aos funcionários públicos e que dariam para construir 13 pontes Vasco da Gama…
Ficamos a saber que muita gente lucrou com os empréstimos altamente vantajosos e aos quais nenhum cidadão “normal” sonhará um dia beneficiar, e que entre os que beneficiaram de crédito privilegiado junto desse banco, com valores que variam entre as centenas de milhares de euros e as dezenas de milhões,  estão figuras como….Cavaco Silva, Miguel Cadilhe, Oliveira e Costa, Duarte Lima, Arlindo Carvalho, Dias Loureiro, Luís Filipe Vieira, Luís Filipe Scolari ou Capinha Lopes, este o arquitecto do Freeport, entre muitos outros.
Ficamos a saber ainda que, já depois de nacionalizado, várias empresas públicas e privadas beneficiaram de créditos desse banco em condições especiais, a que nenhuma média ou pequena emprese poderá alguma vez aceder, e que entre essas empresas estão o Grupo Sonae, o Grupo Amorim, a Soares da Costa, o Grupo Lena  ou a Mota Engil, entre outras…
Ficámos ainda a saber que o governo de José Sócrates colocou gestores nesse banco a ganhar 17 mil euros por mês, que alguns acumulavam com o ordenado da Caixa Geral de Depósitos, instituição que atravessa actualmente graves problemas financeiros por causa do seu envolvimento na nacionalização daquele banco.
Tudo isto é apenas uma parte do que ficámos a saber hoje…ao longo da semana o Diário de Notícias promete mais revelações…

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