Todo o acto terrorista é um acto de hedionda cobardia, tendo por norma disparar ou lançar bombas contra populações indefesas.
Foi isso que fez o Hamas em
território Israelita.
Qualquer Estado, mesmo um
Estado governado por extremistas, como acontece em Israel, tem o direito de
responder para punir os responsáveis por esses actos.
A resposta legitima ao ataque
cobarde do Hamas, tem, contudo, que ser proporcional, não pode ser
indiscriminado, nem justifica responder à barbárie com a barbárie.
Sem surpresas, dado o “histórico”,
é isto que o Estado de Israel, governado por um criminoso de guerra, apoiado
por religiosos fanáticos fundamentalistas, está a fazer, em linha com o que já vinha
fazendo noutros territórios palestinianos, mesmo antes daquele criminoso
atentado terrorista.
Por isso não nos surpreende a violência
indiscriminas dos cobardes bombardeamentos da artilharia e da aviação israelita
que não poupam escolas, campos de refugiados, organizações não governamentais,
representantes da ONU e hospitais.
Surpreende-nos a lentidão ou a
falta de condenação a esses actos por parte de uma Comissão Europeia que
responde de imediato a qualquer acto idêntico por parte da Rússia no território
Ucrâniano.
Surpreende-nos sim os “dois
pesos e duas medidas” da Comissão Europeia, apoiando um criminoso, como o primeiro-ministro
israelita, contra quem pendem várias condenações na ONU e no Tribunal Penal Internacional e denuncias de crimes de guerra por parte da Amnistia Internacional.
O povo palestiniano, o povo judeu e o povo
ucraniano sofrem do mesmo mal, atacados por governos terroristas, governados
por criminosos de guerra.
A Comissão Europeia, com o seu discurso “pipi”, perde assim toda a legitimidade para condenar Estados criminosos, quando apoia, sem pestanejar, um Estado que pratica crimes de guerra e, mais grave, torna a União Europeia irrelevante no palco internacional.
2 comentários:
Opinião tendenciosa e falsa.
...para quem se oculta no anonimato...
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