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sexta-feira, 11 de maio de 2018

Festival Eurovisão da Canção – A “pepineira” do costume!



Ao contrário de outros Festivais de musica e de outros géneros culturais, o Festival da Canção, com raras excepções, sempre primou pelo conservadorismo da maior parte das canções, cópias formatadas de segunda, de êxitos populares do pop mais pimbalhão que se produz por esse mundo fora.

O festival da canção da Eurovisão, ao contrário de outros festivais musicais  e  artísticos, prima pela falta de originalidade, andando a reboque do que de pior se faz na musica pop.

Qualquer cantor pimba português está a anos luz, em termos de “imaginação” e “novidade”, daquilo que aparece naquele festival, em especial em relação àquilo que vem dos países de leste.

A entrada em massa destes países no festival contribuiu para baixar o nível do festival e a maior parte das canções que veem desses países são meros estereótipos e péssimas cópias daquilo que se faz, melhor,  diga-se de passagem, no mundo da mais elementar musica comercial ocidental, a chamada musica a metro, imitações de segunda de Sakira ou Mariah Carey, vozes saídos dos formatados concurso de “talentos” televisivos.

Pensava-se que o aparecimento, no ano passado, de um extraterrestre chamado Salvador Sobral que, contra todas as normas habituais daquele festival, o conseguiu vencer, podia revolucionar e contribuir para a renovação do Festival.

Afinal, pelo que se viu, voltou tudo ao triste “normal”, com actuações ainda mais "pimbas", disfarçando a falta de qualidade e de inovação com o “barulho” das luzes, a gritaria, as acrobacias dos bailarinos e as pernas das cantoras.

No meio de tudo isto a canção de Portugal, "O Jardim" interpretado por Cláudia Pascoal, sem as qualidades interpretativas de um Sobral, volta a destacar-se pela originalidade e pela qualidade, acompanhada por mais duas ou três musicas, como as da Estónia, da Irlanda, da Alemanha ou da Itália.

O resto ´é mero lixo de “macacos de imitação”, com destaque para indescritível canção de Israel, ao que parece a favorita para muita gente, um autêntico pavor, revelador do mau gosto que impera nos “mercados” musicais.

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