A tragédia de Pedrogão Grande e o roubo de armamento em Tancos estão a
ser aproveitados demagogicamente, até à exaustão, pelos troikistas para
tentarem abanar a Geringonça.
Toda a tropa fandanga dos gobelzinhos da propaganda troikista, que
domina a comunicação social, usa e abusa de todo aparelho demagógico ao seu
dispor para abrir fissuras na geringonça.
Só há um problema para essa gente: chama-se Pedro Passos Coelho ( e por,
arrasto, Assunção Cristas...).
É que, para além do “jeito” de Passos Coelho para dar tiros no pé,
nenhum deles está impune às causas últimas do desvario do Estado que levou ao
desencadear daqueles casos.
A profusão de boys nos escalões intermédios do Estado, que lá estão, não por competência, mas por
fidelidade política ao grande “centrão”, desde o cavaquismo, passando pelo
barrosismo, agravando-se durante o socratismo e o passos ceolhismo, gerou toda a
incompetência que esteve na origem daquele tragédia e daquele assalto.
Por sua vez, para além do agravamento da corrupção estatal durante os
tempos de Sócrates , a austeridade troikista, que teve nos gobelzinhos da
comunicação social os grandes propagandistas dos cortes cegos em todas as
estruturas do Estado e da redução do poder do mesmo Estado, estão a montante de
todas as causas que geraram as dramática conjuntura das últimas semanas e tudo
isto tem um rosto: Pedro Passos Coelho ( e, por arrasto, Assunção Cristas…).
Por isso, enquanto Pedro Passos Coelho for o rosto visível da oposição à
geringonça, esta pode estar descansada
que vai sobreviver a esta difícil curva da estrada que percorre.
Ou seja, a sobrevivência da geringonça, se tem em Passos Coelho o seu
melhor seguro de vida, depende apenas de si própria, ou seja, de um inquérito
rigoroso, transparente e convincente que esclareça o que falhou e aconteceu, assumindo
depois todas as consequências políticas e fazendo uma limpeza dos resquícios do
“boysismo” socrático-coelhista no Estado e tomando drásticas medidas de gestão
florestal, no primeiro caso, e de controle dos negócios de armamento, no
segundo, custe a quem custar.
Costuma dizer-se que é nas curvas apertadas da estrada que se revelam
os bons condutores. Esta é a oportunidade de António Costa e da sua geringonça
mostrarem o que valem.
Sem comentários:
Enviar um comentário