Num apelo "lancinaste", o fanático primeiro-ministro que nos calhou na rifa eleitoral afirmou, perante uma sala cheia de agradecidos economistas, que estes e os habituais comentadores de serviço ainda têm muito serviço de propaganda neo-liberal pela frente.
Segundo a notícia do Público, "Passos Coelho apelou, nesta terça-feira, aos economistas e intervenientes na opinião pública a envolverem-se no debate de forma a "não criar um choque de expectativas, que comprometeria os méritos e os sucessos" do programa de ajustamento financeiro".
A figurinha não deixou de apelar a que aqueles serviçais continuem a convencer os portugueses que a sua comprovadamente falhada receita de austeridade é o melhor caminho para cumprir os "compromissos que assumimos com os nossos credores internacionais", esquecendo-se que o seu principal compromisso devia ser para com os portugueses e para com os compromissos assumidos pelo Estado com estes, e não a salvação dos especuladores que gerem os "mercados" e que foram os responsáveis pela crise financeira.
Ao contrário daquilo que faz a srº. Merkel, que defende os alemães e os interesses alemães, Passos Coelho tem-se comportado como um mero serventuário da abjecta especulação financeira que está a destruir Portugal, os portugueses e, a prazo, o que sobra do sonho Europeu, e pelos vistos pretende continuar a sê-lo.
Veremos se os economistas e comentadores vão continuar a fazer o "frete" da propaganda ideológica, como a maior parte tem feito até aqui., e como Passos Coelho deseja que continuem a fazer.
..e já agora...os economistas que passam a vida em congressos e a ouvir ministros, não trabalham?
..e já agora...os economistas que passam a vida em congressos e a ouvir ministros, não trabalham?
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