De Cavaco só se esperavam duas coisas: demitir o governo e
convocar eleições antecipadas ou dar posse ao “novo” governo.
A imagem de defensor da “estabilidade” apontaria mais para
segunda solução.
Mas o presidente mais uma vez optou pela “solução Nim”, para
agradar a gregos e troianos, sem se comprometer, e, ao mesmo tempo, passar
algumas rasteira política e ajustar algumas contas pessoais .
Para quem defendia a estabilidade, a sua intervenção
contribui para agravar a situação política nacional e para aprofundar o buraco
em que todos nos encontramos.
Claro que o Passos Coelho pode fazer birra com o PS, o
Portas pode fazer birra como o Passos Coelho e o Cavaco fazer birra com todos.
Não são eles que pagam o resultado dos desmandos e das
tácticas dessa política rasteirosa.
Mais uma vez cá estarão os de sempre (funcionários públicos
e trabalhadores em geral, os pensionistas, os desempregados, os contribuintes
que não fogem aos impostos) para pagar e manter o nível de vida de banqueiros,
políticos, economistas de “topo” e dos comentadores do costume, mesmo que a
crise se agrave.
…e pelo meio da confusão os “mercados” vão metendo dinheiro
ao bolso com a especulação bolsista provocada por essas atitudes
irresponsáveis.
De “birra em birra”, de “chilique em chilique”, de vingança
pessoal em vingança pessoal (entre Cavaco e Portas) o “povo é que paga”….
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