Hoje é dia de eleições.
O direito ao voto, pelo menos neste país, foi conquistado com muitas
lutas e incompreensões, muitos foram parar prisão nessa luta.
Em muitos países, por esse mundo fora, muitos continuam a lutar por
esse direito, outros pelo direito de eleições que não sejam fraudulentas.
Hoje, em Portugal, apresentam-se a eleições partidos que vão, da
direita mais radical à esquerda mais radical e, em autárquicas, muitos
independentes.
Por tudo isso, porque somos dos poucos países, por esse mundo fora,
onde o leque de opções é vasto, onde, apesar de todos os problemas, existe
liberdade de informação, e por respeito por todos aqueles que por cá lutaram, e
, “lá fora”, continuam a lutar, com risco da própria vida ou de prisão, por
esse simples acto de depositar em urna um papelinho com a nossa escolha, devemos
recusar a abstenção.
Aqueles que veem com a desculpa de que “isto é tudo igual”, são os
mesmos que passam a vida a “atirar” com a cassete da “Coreia do Norte” de cada
vez que se dá uma opinião que não lhes agrada.
É caso para dizer que, esses, sim, é que “deviam ir” viver para a “Coreia
do Norte”, para saberem o que era não poderem escolher ou votar.
A não ser por motivo de força maior, só se abstêm anarquistas (os únicos cujos motivos até compreedo), extremistas
e defensores de regimes, cada vez em maior número, onde as eleições, ou são uma
farsa, ou, simplesmente, não existem.
Por isso, votem em branco, anulem o voto, votem naqueles que eu
detesto, votem no centro ou nos extremos…mas votem.
Votar é uma questão de respeito e…de civilização.
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