Faleceu hoje, aos 76 anos, Stephen Hawking, o maior pensador da nossa
geração.
Nos útimos cem anos a obra e as descobertas revolucionárias de Hawking
só são comparáveis à obra de Albert Einstein.
Mas, para além dos seus conhecimentos e do grande contributo que deu
para a ciência e o avanço da humanidade, ele foi um exemplo para muita gente,
pela coragem com que enfrentou e combateu uma grave doença, diagnosticada quando
tinha apenas 21 anos, e que limitou gravemente a sua qualidade de vida.
A esclerose lateral amiotrófica que o vitimou paralisou-lhe os músculos
do corpo, situação agravada mais tarde quando perdeu a capacidade de falar, na sequência
de uma pneumonia contraída numa vista ao CERN da Suíça.
Com a colaboração de colegas cientistas e revelando uma forte força de
vontade, passou a comunicar através de um sintetizador de voz e foi através
desse recurso que conseguiu escrever e estudar.
Quando a doença lhe foi
diagnosticada deram-lhe dois meses de vida, situação que ele conseguiu contrariar com uma enorme força de vontade, tendo viajando pelo mundo e
vivendo sendo pai de três filhos e avô de três netos.
Nem todas as suas teorias estão isentas de polémica, algumas nunca
foram cientificamente comprovadas e alguns investigadores acusavam-no de se
comportar muitas vezes mais como estrela pop do como cientista.
Com a morte de Hawkings morre um dos últimos gigantes da humanidade, “espécie”
cada vez mais rara neste século XXI, um século que foi prometedor mas que se
tem revelado um período fértil para a proliferação de “liliputes” de todo o
género e em todas as áreas.
Por isso, esta é uma grande perda para a Humanidade e para a Ciência.
Aconselhamos a todos, para além da leitura ou releitura da sua obra, ou
de uma visita ao filme autobiográfico “Teoria de Tudo”, uma visita ao seu site
oficial AQUI.
1 comentário:
Não estou comletamente de acordo com o Professor!
Está a esquercer Nikola Tesla.
Mas a culpa é da História.
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