Sempre desconfiei de sociedades secretas, muitos mais quando
estão inseridas em sociedades livres e democráticas.
As organizações secretas são compreensíveis em sociedades e
regimes ditatoriais ou em determinadas épocas históricas em que predomina o
obscurantismo cultural e social.
Fora disso, os seus rituais e as suas decisões assemelham-se
mais com o funcionamento de organizações mafiosas, fazendo-nos desconfiar das
verdadeiras intensões desse tipo de organizações, chamem-se elas “Maçonaria”, “Opus
Dei “ ou… “Grupo Bilderberg” (ler AQUI o que já escrevemos sobre esta seita).
Em sociedades livres qualquer um desses tipos de
organizações é livre de existir ou tomar posições. O que não podem é desvirtuar
a liberdade democrática e a liberdade dos cidadãos.
Ora, como toda a gente sabe, essas organizações não se
limitam a revelar pareceres e estudos ou darem a sua opinião sobre a sociedade.
Essas organizações têm, pelo contrário, grande influência na
nomeação de cargos políticos relevantes, controlam as principais e decisivas organizações
financeiras e sociais , influenciando decisões financeiras e económicas que afectam
a vida de todos os cidadãos.
Por isso o secretismo dessas reuniões deve merecer, não só o
repudio dos cidadãos que defendem a democracia e a liberdade, mas, também, o distanciamento de políticos que se
dizem abertos, de esquerda e democráticos, com António José Seguro, um dos
principais convidados para a sessão deste ano daquela organização “semi-secreta”,
cuja influência e poder tanto mal tem feito ao bem-estar dos cidadãos do
ocidente, e não só.
Podem ler mais sobre a reunião que está a decorrer este fim-de-semana AQUI e no artigo em baixo:
Sem comentários:
Enviar um comentário