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terça-feira, 26 de setembro de 2017

As "inventonas" de um jornal de "referência".


O “caso das armas de Tancos” está a tornar-se um dos mais vergonhosos casos do jornalismo português.

Para o jornal “Expresso” qualquer “fonte” serve para “entalar” a “geringonça”.

Depois de ter feito parangona por ter descoberto um morto não registadona tragédia de Pedrogão Grande, aquele jornal volta a repetir o estilo “Correio da Manhã” divulgando um pretenso relatório secreto, elaborado por um “serviço de informação militar” cuja existência  ninguém conhece (ler AQUI a opinião insuspeita de João Miguel Tavares).

Ao que parece estamos mais uma vez perante um caso parecido com o célebre “panama papers”, uma investigação jornalística internacional, representada em Portugal por esse semanário, que anunciou revelações escaldantes sobre a elite politica e económica portuguesa, mas que acabou por “parir um rato”, caindo no esquecimento.

Segui regularmente o Expresso durante os seus primeiros 30 anos de vida e habituei-me a respeitar a credibilidade do seu jornalismo.

Infelizmente essa credibilidade tem andado pelas ruas da amargura, principalmente desde que saíram os seus melhores jornalistas para fundar o “Público”, e, em boa-hora, deixei de comprar esse jornal.

Mas é triste ver a decadência daquele que já foi um grande jornal de referência, onde ainda trabalham alguns grandes jornalistas portugueses, sobrevivendo cada vez mais da exploração das “fake news”…

Que miséria!!!

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