O “caso das armas de Tancos” está a tornar-se um dos mais vergonhosos
casos do jornalismo português.
Para o jornal “Expresso” qualquer “fonte” serve para “entalar” a “geringonça”.
Depois de ter feito parangona por ter descoberto um morto não registadona tragédia de Pedrogão Grande, aquele jornal volta a repetir o estilo “Correio
da Manhã” divulgando um pretenso relatório secreto, elaborado por um “serviço
de informação militar” cuja existência ninguém conhece (ler AQUI a opinião insuspeita de João Miguel Tavares).
Ao que parece estamos mais uma vez perante um caso parecido com o
célebre “panama papers”, uma investigação jornalística internacional,
representada em Portugal por esse semanário, que anunciou revelações escaldantes sobre a elite politica e económica portuguesa, mas que acabou por “parir um rato”, caindo no esquecimento.
Segui regularmente o Expresso durante os seus primeiros 30 anos de vida
e habituei-me a respeitar a credibilidade do seu jornalismo.
Infelizmente essa credibilidade tem andado pelas ruas da amargura, principalmente
desde que saíram os seus melhores jornalistas para fundar o “Público”, e, em
boa-hora, deixei de comprar esse jornal.
Mas é triste ver a decadência daquele que já foi um grande jornal de
referência, onde ainda trabalham alguns grandes jornalistas portugueses, sobrevivendo cada vez mais da exploração das “fake news”…
Que miséria!!!
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