Na sua primeira edição de 1909, de 4 de Janeiro, publicava a Ilustração Portuguesa uma interessante reportagem, da autoria de A. Ferreira d’Almeida Carvalho, sobre a praia britânica de Brighton, acompanhada de varias imagens que reproduzimos abaixo.
Brighton era a praia dos londrinos e a preferida do rei Eduardo VII.
Para aquele repórter, Brighton era “uma cidade lindíssima”, sem “uma única fábrica, esse terrível inimigo dos pulmões débeis”, cercada de “parques frondosos”, com uma avenida marginal de vários quilómetros, onde se situavam “em Linha harmónica elegantíssima, os principais edifícios” e os “hotéis mais importantes”.
As suas areias eram de “seixos e não de areia fina como as nossas”.
A cidade prolongava-se para oriente, “ao longo da estrada que conduz a Black-Rock”, baptizada de “Madeira Road”, numa homenagem à ilha portuguesa, “tão querida dos ingleses e estação obrigatória no seu caminho para as colónias sul-africanas”.
Brighton era o destino chique dos londrinos, que aproveitavam os domingos para aí passar o dia, “tomando o almoço e o chá das cinco, podendo partir para jantar em casa, à hora em que a cidade se transforma numa brilhante faixa de luz à beira mar”.
Nesta estância encontravam os londrinos “as mesmas diversões de Londres, os concertos ao ar livre, todo o género de sport e até mesmo pregadores de Hyde-Park e os incansáveis pedintes com discursos e canções “.
As duas cidades estavam ligadas por caminho-de-ferro, num trajecto que demorava duas horas.
Para o nosso articulista, Brighton podia servir de exemplo para o “Monte Estoril” ou a “Figueira da Foz”, Nazaré, Cascais ou a Praia da Rocha. Desenvolver turisticamente estas praias podia “ser produtivo para a nação se soubéssemos tirar partido do nosso sol, céu e clima”, concluindo que “Portugal tem aquilo que no estrangeiro falta”, mas falta-lhe “apenas o que lá sobra – a actividade”.
Brighton era a praia dos londrinos e a preferida do rei Eduardo VII.
Para aquele repórter, Brighton era “uma cidade lindíssima”, sem “uma única fábrica, esse terrível inimigo dos pulmões débeis”, cercada de “parques frondosos”, com uma avenida marginal de vários quilómetros, onde se situavam “em Linha harmónica elegantíssima, os principais edifícios” e os “hotéis mais importantes”.
As suas areias eram de “seixos e não de areia fina como as nossas”.
A cidade prolongava-se para oriente, “ao longo da estrada que conduz a Black-Rock”, baptizada de “Madeira Road”, numa homenagem à ilha portuguesa, “tão querida dos ingleses e estação obrigatória no seu caminho para as colónias sul-africanas”.
Brighton era o destino chique dos londrinos, que aproveitavam os domingos para aí passar o dia, “tomando o almoço e o chá das cinco, podendo partir para jantar em casa, à hora em que a cidade se transforma numa brilhante faixa de luz à beira mar”.
Nesta estância encontravam os londrinos “as mesmas diversões de Londres, os concertos ao ar livre, todo o género de sport e até mesmo pregadores de Hyde-Park e os incansáveis pedintes com discursos e canções “.
As duas cidades estavam ligadas por caminho-de-ferro, num trajecto que demorava duas horas.
Para o nosso articulista, Brighton podia servir de exemplo para o “Monte Estoril” ou a “Figueira da Foz”, Nazaré, Cascais ou a Praia da Rocha. Desenvolver turisticamente estas praias podia “ser produtivo para a nação se soubéssemos tirar partido do nosso sol, céu e clima”, concluindo que “Portugal tem aquilo que no estrangeiro falta”, mas falta-lhe “apenas o que lá sobra – a actividade”.
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